Foi identificado como Guilherme Montani, de 34 anos, o personal trainer morto a tiros na saída da academia onde trabalhava em Itajaí. Segundo apurado pela Polícia Militar, a principal suspeita do crime é a ex-namorada da vítima, que chegou ao local disfarçada com uma peruca. Momentos antes dos disparos, Guilherme e a noiva estavam juntos.
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Conforme a PM, Guilherme e a companheira, que ficaram noivos há pouco tempo, saíram do estabelecimento e logo se separaram. Ela pegaria o carro no estacionamento e ele voltaria de moto. Quando estava perto da motocicleta, o homem foi surpreendido pela mulher. Testemunhas relataram ter visto a ex-namorada dele, que é considerada a principal suspeita do crime até o momento, conforme a polícia.
Amigos e a noiva contaram à PM que o profissional vinha sendo ameaçado pela ex, que não aceitava o fim do relacionamento. Com o anúncio do casamento com a atual companheira, a situação teria piorado. Ainda não se sabe quantos tiros o homem levou e outros detalhes da história, mas ele morreu na hora.
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A suspeita ainda era procurada até a publicação deste texto. Nas redes sociais, a notícia da morte de Guilherme, que era natural do Paraná, gerou comoção. Amigos, ex-alunos, familiares e conhecidos o descreveram como uma pessoa tranquila, generosa e extremamente educada. Classificando o episódio como uma covardia, muitos pedem por justiça.
“Guilherme era gentil, amável, querido por todos. Inacreditável”, escreveu uma amiga.
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Os próprios agentes ouviram disparos de arma de fogo e seguiram em direção à origem do barulho, por volta das 20h de terça. Diante da academia, perto de uma praça, o instrutor estava caído sobre a moto dele. O Samu foi acionado, mas não havia o que fazer.
A PM isolou a cena para perícia e notou os estojos e projéteis espalhados pela rua. Os policiais chegaram a encontrar uma peruca atrás de um vaso que teria sido usada pela mulher.










