Equipes da Polícia Federal fazem buscas na manhã desta quarta-feira (3) em um dos endereços do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Os agentes também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa. As informações são do g1.

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O ex-presidente não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda nesta quarta-feira, segundo a PF. A ação foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A investigação tem como foco um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

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“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid”, diz a Polícia Federal em nota.

A inclusão dos dados ocorreu entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado. Os beneficiados, conforme a investigação, conseguiram emitir certificados de vacinção e usá-los para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

Ainda segundo a PF, o objetivo era “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”. O inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com apuração da TV Globo e da GloboNews, teriam sido forjados os certificados de vacinação:

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  • do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • da filha de Bolsonaro, Laura Bolsonaro, hoje com 12 anos;
  • do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele;
  • do deputado federal Guttemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ).

Todas as prisões já foram cumpridas pela PF. Entre os alvos está o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, ambos seguranças próximos de Bolsonaro e que atuaram na proteção durante o mandato dele.

Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

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