Os pneus são fundamentais para a segurança e o desempenho do veículo, exigindo cuidados na escolha e na utilização adequada. Afinal, para carros pequenos o preço hoje em média parte de R$ 350 cada. 

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A fabricante de pneus Bridgestone destaca a importância da manutenção preventiva de todos componentes do veículo, especialmente os pneus, juntamente com freios, controle de estabilidade, sistemas de tração e direção, considerados essenciais para a segurança ativa do veículo. 

Para isso, a Bridgestone indica os sete erros mais comuns na manutenção dos pneus e orienta como evitá-los, e assim garantir a máxima sua vida útil, eficiência e segurança. 

Pressão errada

Muitos motoristas negligenciam a verificação regular da pressão dos pneus, seja por distração ou desconhecimento, o que pode levar a consequências graves como desgaste precoce, fadiga estrutural, risco de estouro e maior consumo de combustível. Pressões abaixo do recomendado causam desgaste nas laterais e aumentam os riscos, enquanto pressões excessivas reduzem o contato com o solo, comprometendo a aderência, causando desgaste no centro e prejudicando o desempenho do veículo.

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A informação sobre a pressão correta varia conforme o carro, mas ela pode estar numa etiqueta atrás da porta do motorista, na portinhola do acesso ao tanque de combustível e sempre no manual do proprietário. Ideal que a calibração seja feita com os pneus frios e no máximo a cada 15 dias e antes de longas viagens. 

Faça rodízio

Os pneus dianteiros e traseiros sofrem esforços diferentes, gerando desgaste desigual. O rodízio entre os eixos é fundamental para garantir um desgaste mais uniforme, prolongar a vida útil dos pneus, melhorar a estabilidade e o controle do veículo, aumentando a segurança. Essa troca deve ser realizada a cada 10.000 quilômetros ou conforme orientação da fabricante.

Desgastes

É importante verificar a profundidade da banda de rodagem dos pneus, que deve ser de pelo menos 1,6 mm, podendo ser checada com uma moeda de R$ 1 – insira a moeda no sulco com a parte dourada voltada para dentro; se a borda dourada desaparecer, o pneu tem profundidade adequada, mas se permanecer visível, o pneu está desgastado e precisa ser trocado. Além da profundidade, é essencial garantir que o desgaste seja uniforme, pois desgaste irregular pode indicar problemas como alinhamento, equilíbrio ou problemas nos amortecedores. Os pneus dianteiros costumam apresentar maior desgaste na área do ombro, e um desgaste desigual pode sinalizar falhas mecânicas, funcionando como um alerta sobre o estado geral do veículo.

Alinhamento e balanceamento

É importante garantir o alinhamento das rodas, o paralelismo dos eixos e o equilíbrio do conjunto roda-pneu para evitar vibrações, desgaste irregular e desvios na direção, o que pode comprometer a segurança e causar danos mecânicos. Já o balanceamento pode ser feito junto, após o alinhamento, porque ele equilibra o peso do conjunto roda/pneu e evita vibrações no volante e suspensão. A verificação do alinhamento deve ser realizada durante a substituição ou rodízio dos pneus, anualmente ou a cada 15 mil a 20 mil km. O balanceamento pode ser feito a cada 10 mil km, após o alinhamento ou caso o motorista sinta vibração na direção. 

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Pneus danificados ou deformados

Verifique regularmente o estado dos pneus e rodas, pois cortes, deformações ou impactos podem comprometer a segurança. Caso haja danos visíveis, consulte um profissional para avaliar a necessidade de substituição. Evite montar pneus com características ou desgastes diferentes no mesmo eixo.

Vida útil

Os pneus não têm uma validade fixa, mas fatores como manutenção, ambiente e uso podem deteriorar seu desempenho ao longo do tempo. É importante verificar seu estado mensalmente e realizar uma revisão anual a partir do quinto ano de uso, recomendando-se substituí-los após 10 anos, especialmente se apresentarem sinais de envelhecimento como fendas ou cortes. Para saber a idade do pneu, deve-se consultar o código DOT na lateral, onde os últimos quatro dígitos indicam a semana e o ano de fabricação.

Estepe

Não deixe o pneu “suplente” esquecido no porta-malas. Hoje é mais comum as montadoras oferecerem pneus de emergência, mais finos, para economizar espaço e peso. Alguns modelos de veículos também podem vir sem estepe e apenas com um kit de reparo ou anti-furo. Nos dois casos é possível rodar com o carro em velocidade reduzida (até 80 km/h) e numa distância menor (até 80 km) para que o motorista faça a devida correção. No caso do estepe convencional, se ele for idêntico aos pneus do veículo, pode fazer parte do rodízio. Mas é sempre importante mantê-lo calibrado e claro, antes de colocar a bagagem! 

Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial

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