Um policial civil de Itajaí teve o celular apreendido nesta terça-feira (22) durante uma operação da própria instituição onde trabalha. Ele é suspeito de instalar rastreadores nos carros de dois servidores da prefeitura, um deles o filho do prefeito afastado, Volnei Morastoni. Não houve prisão.
Continua depois da publicidade
> Receba notícias de Itajaí e do Vale por WhatsApp
A Polícia Civil se manifestou sobre a operação por nota. No texto, diz que foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do homem, que é investigado pelo crime de perseguição. Ele teria colocado rastreadores nos veículos de duas pessoas.
A reportagem apurou que os funcionários seriam uma assessora de Volnei e o filho dele, Thiago Morastoni, que é secretário de Desenvolvimento Econômico. Ele contou que notou o dispositivo no dia 5 de agosto e registrou um boletim de ocorrência e abriu uma notícia-crime junto ao Ministério Público.
“Sob orientação da própria polícia, não retirei o rastreador do meu veículo e segui por mais 20 dias com o equipamento acoplado na traseira do meu carro particular” revela, em nota, Thiago Morastoni.
Continua depois da publicidade
Depois de mais de três meses de investigação, agentes recolheram o celular do suspeito nesta manhã. Não há informações do que teria motivado a suposta instalação dos rastreadores. O inquérito segue aberto. Perseguição é crime previsto no artigo 147-A do Código Penal, com pena de reclusão, de seis meses a dois anos, e multa.
Leia também
Balneário Camboriú desbanca Rio de Janeiro e vai sediar convenção nacional do comércio
Havan anuncia fim do patrocínio ao Brusque, Flamengo e a outros times de futebol em 2023
