Preta Gil usou as redes sociais nesta segunda-feira (28) para falar sobre a emoção de ter dividido o palco com o pai, Gilberto Gil, durante o show dele em São Paulo, no último sábado (26). Os dois cantaram a música Drão, escrita pelo músico em homenagem à mãe de Preta, Sandra Gadelha.

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Preta descreveu a experiência como um momento de cura. Ela enfrenta um câncer colorretal.

— É uma troca, um momento que venho aqui para reverenciar ele, em primeiro lugar, reverenciar toda essa história linda que é contada nesse espetáculo. Mas venho também me curar, venho receber minha dose de cura por vários aspectos: dele, da banda, de todos os meus familiares que estão ali, do público — disse a cantora, em uma publicação no perfil oficial da turnê.

Preta também destacou a força simbólica da música.

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— É muito forte toda vez que a gente canta juntos. Especialmente essa música, que é uma música que ele fez para minha mãe quando eles se separaram. É uma música que tem um simbolismo muito grande para mim. É emocionante. Feliz, me sentindo viva, bem para poder viver mais esse momento histórico com meu pai — completou a artista.

O show foi o último da turnê Tempo Rei. Preta Gil escolheu um look todo branco e entrou no palco amparada por duas mulheres: a irmã Nara Gil e a nora de Gil, Mariá Pinkusfeld, que são backing vocals. A artista estava bastante emocionada. Sentada ao lado do pai, cantou a música. Gil não conteve as lágrimas diante do momento.

Veja vídeo de Preta falando sobre a canção

Entenda o câncer de Preta Gil

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Relembre luta contra o câncer de Preta Gil

Preta Gil já foi considerada curada de um tumor no intestino em 2023, mas, um ano depois, o diagnóstico de metástase foi dado à cantora. Ela luta contra dois tumores nos linfonodos, estruturas que atuam na remoção de impurezas e na defesa do organismo; um nódulo no ureter, tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga; e metástase no peritônio, câncer espalhado pela membrana que protege os órgãos abdominais.

No dia 19 de dezembro de 2024, ela passou por uma cirurgia para retirada de tumores que levou 21 horas. Agora, ela pretende fazer um tratamento com medicamentos novos, que estão em fase final de estudo. Segundo ela, os médicos do Brasil “já fizeram tudo o que podiam”.

— Tenho muita coisa a fazer aqui, nessa vida. Então me recuso a aceitar que se findou para mim agora. Acho que ainda tenho uma caminhada. Fé, ciência e amor. Acreditar nas novas oportunidades que tem fora do Brasil. Se tenho esse privilégio, e sei que sou uma mulher privilegiada e tenho essa condição, eu vou, porque tenho muito amor à vida, a isso aqui. Sei que temos que aprender a lidar com a finitude — disse.

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