Momentos de instabilidade econômica costumam trazer apreensão para quem investe. Alta da inflação, crises financeiras e turbulências políticas mexem com o humor do mercado e colocam em xeque a segurança de aplicações que, até então, pareciam sólidas. 

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Nesse cenário, investidores — mesmo os mais experientes — podem se perguntar: como proteger meu patrimônio?

E a resposta não é única. Mas há estratégias consolidadas que ajudam a enfrentar períodos de volatilidade sem comprometer os objetivos de longo prazo. 

Diversificação, reserva de emergência e a escolha de ativos resilientes formam a base de um portfólio robusto, capaz de resistir às tempestades do mercado.

Entendendo o cenário: por que é necessário proteger?

Historicamente, a economia brasileira — e mesmo a global — passa por ciclos de expansão e de retração. Mais recentemente, os investidores vêm enfrentando desde os efeitos da pandemia de Covid-19 a tensões geopolíticas, ameaças de sobretaxa entre potências e mudanças nas políticas monetárias dos principais países. Cada um desses fatores afeta o desempenho dos ativos financeiros.

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As crises políticas podem causar fuga de capital, desvalorização da moeda local e alta do dólar e da inflação, que é um ponto determinante, pois, por exemplo, um investimento que rende 8% ao ano, em um cenário de inflação de 10%, já gera perda real. Diante dessa situação, proteger os investimentos não é apenas uma escolha prudente, é uma necessidade.

Diversificação: o clássico que está sempre em alta

Diversificar significa distribuir seu patrimônio entre diferentes ativos, setores e moedas, de modo que a queda de um não comprometa todo o portfólio.

Um investidor que concentra seus recursos apenas em ações brasileiras, por exemplo, pode ficar vulnerável a qualquer instabilidade local. Em contrapartida, quem distribui o capital entre renda fixa, renda variável, investimentos internacionais e até criptomoedas pode compensar perdas em uma classe com ganhos em outra.

A dolarização do patrimônio, nesse contexto, é uma estratégia a ser considerada. Converter parte dos recursos para ativos atrelados ao dólar — como BDRs, ETFs internacionais ou fundos cambiais — reduz a exposição ao risco Brasil e aumenta a resiliência da carteira frente às flutuações do real.

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Hedge e ativos defensivos protegem contra a volatilidade

Outra estratégia importante para proteger o patrimônio é o hedge — uma forma de “seguro” contra perdas. Fundos cambiais, derivativos e ativos dolarizados são exemplos de instrumentos que funcionam como proteção.

Além disso, vale a pena considerar ativos historicamente defensivos. Títulos do Tesouro, fundos imobiliários com lastro em imóveis bem localizados e ações de setores como energia, saúde e consumo básico costumam apresentar menor volatilidade em tempos difíceis.

LEIA MAIS: PIB em alta: Oportunidades e riscos para investidores no Brasil

Reserva de emergência traz tranquilidade para os investidores

Nenhuma estratégia de proteção é eficaz sem uma reserva de emergência bem estruturada. Ela deve ser suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas essenciais e estar alocada em ativos de alta liquidez e baixo risco — como o Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária.

Essa reserva não apenas garante tranquilidade em situações inesperadas como também evita que o investidor precise resgatar aplicações de longo prazo (o que pode gerar perdas) para cobrir gastos urgentes.

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Montar uma reserva de emergência garante segurança em momentos e oscilações (Foto: freepik)

Planejamento financeiro é a base da segurança

Proteger o patrimônio exige mais do que boas escolhas de ativos. Antes, é fundamental ter um planejamento financeiro consistente, com objetivos claros, prazos definidos e compreensão do próprio perfil de risco.

Investidores conservadores, por exemplo, tendem a se sentir mais confortáveis com uma maior parcela da carteira em renda fixa, mesmo com rentabilidade menor. Já os mais arrojados podem se beneficiar de uma exposição maior à renda variável, desde que conscientes dos riscos e com foco no longo prazo.

Um bom planejamento também permite avaliar a real necessidade de liquidez e a tolerância às oscilações de mercado — aspectos essenciais para montar uma carteira que seja, ao mesmo tempo, segura e alinhada com os objetivos pessoais.

A importância de uma gestão profissional e alinhada às suas necessidades e expectativas

Contar com o apoio de um time de profissionais experientes faz toda a diferença na hora de diversificar a carteira de investimentos. 

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A Warren promove a educação financeira e a construção de carteiras com foco na diversificação, baixo custo e alinhamento total com os interesses do cliente, operando pelo modelo fee-based. Isso significa que a remuneração é feita com uma taxa fixa, sem comissões atreladas aos produtos recomendados.

Esse modelo elimina conflitos de interesse e permite que os investimentos sejam escolhidos com base em critérios técnicos e objetivos, o que é especialmente importante em momentos de instabilidade.

Contar com uma consultoria especializada também ajuda a evitar decisões precipitadas. E, em tempos de turbulência, a pior escolha pode ser agir por impulso. 

Com informação, estratégia e apoio profissional, é possível proteger — e até fazer crescer — o patrimônio, mesmo em meio à instabilidade.

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Investir bem não é sobre prever o futuro, mas sobre estar pronto para ele. Prepare-se para o futuro com as dicas do Canal Investe Mais!