Uma quadrilha foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina por extorquir vítimas usando fotos íntimas, como nudes, e mensagens com cunho sexual em Criciúma, no sul do Estado. A pena total dos sete réus, cinco homens e duas mulheres, chega a 115 anos de prisão. 

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O grupo articulava crimes usando perfis falsos de mulheres jovens em redes sociais. A partir da troca de mensagens, enviavam e recebiam fotos e vídeos íntimos. A quadrilha simulava que os pais da “jovem” teriam acesso às mensagens e passava a intimidar as vítimas e exigir dinheiro para não divulgar o conteúdo. 

Então, os criminosos assumiam a identidade de policiais e criavam falsos mandados de prisões. Com receio da exposição, as vítimas realizavam pagamentos de grandes quantias ao grupo. 

Por conta da grande quantidade de pessoas que caíram no golpe e o volume de transferências, a estimativa da Polícia Civil é de que os prejuízos sejam superiores a R$ 1,2 milhão. 

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Os sete réus foram condenados por extorsões qualificadas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, posse ilegal de arma de fogo, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículo. 

O julgamento teve base na Operação Aletheia, comandada pelo delegado Yuri Miqueluzzi, que resultou em nove prisões preventivas em Criciúma, Içara e no Rio Grande do Sul. Dois dos envolvidos aguardam julgamento em ação penal separada.

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