Música
Investigações começaram após crítica de Zé Neto à tatuagem no 'tororó' de Anitta e à Rouanet
A polêmica iniciada pelo cantor Zé Neto ao criticar Anitta e a Lei Rouanet desencadeou ações do Ministério Público em diferentes regiões do Brasil. Em ao menos seis estado do país o órgão abriu processos para apurar shows pagos com dinheiro público por prefeituras. Conforme um levantamento do g1, 29 eventos são alvo do pente-fino.
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As apresentações no centro das apurações do Ministério Público envolvem shows de artistas como Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Xand Avião, Bruno e Marrone e o próprio Zé Neto. Alguns desses eventos chegaram, inclusive, a ser cancelados após a polêmica criada pelo cantor sertanejo.
Todo o caso começou quando um vídeo de Zé Neto repercutiu na internet. Na gravação ele fala não precisar de dinheiro do governo e nem fazer tatuagem nas partes íntimas para ter sucesso — uma alusão à cantora Anitta que tatuou uma parte mais ousada do corpo.
— Estamos aqui em Sorriso, Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos a equipe que não depende de Lei Rouanet. Nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no t*** para mostrar se a gente está bem ou mal. A gente simplesmente vem aqui e canta, e o Brasil inteiro canta com a gente — disse o cantor.
Gusttavo Lima, que aparece na lista de eventos investigados pelo Ministério Público, chegou a chorar em uma transmissão ao vivo nas redes sociais alegando não haver nenhuma irregularidade nos contratos firmados entre ele e prefeituras para shows. Disse ainda que está prestes "a jogar a toalha".