Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acumulam, desde 2021, 81 pedidos de impeachment no Senado, que aguardam a análise do senador Davi Alcolumbre (União-AP). O tema entrou em discussão novamente após o ministro Gilmar Mendes limitar os pedidos para averiguação de denúncias contra a Corte somente à Procuradoria-Geral da República (PGR). Dessa forma, deputados e cidadãos comuns não poderão mais protocolar pedidos para a saída de um ministro, como dispões a atual Lei do Impeachment.
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O levantamento foi feito pela GloboNews, que indica que até mesmo ministros que estão há pouco tempo no Supremo possuem números altos de pedidos. Flávio Dino, por exemplo, já possui oito pedidos.
Quantos pedidos de impeachment o ministro Alexandre de Moraes têm?
Moraes lidera o número de pedidos de impeachment, com 43 solicitações. Um dos pedidos foi feito pelo então presidente da República, em agosto de 2021, Jair Bolsonaro, sobre uma investigação aberta motivada por uma live feita cerca de um mês antes.
O pedido, à época, foi respondido pelo então presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, dias depois, negou prosseguimento. Na justificativa Pacheco disse não ver “justa causa”.
A live foi citada como prova do início da trama golpista para uma tentativa de golpe de Estado, que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão em setembro de 2025.
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Ranking de pedidos de impeachment
- Alexandre de Moraes: 43 pedidos
- Luís Roberto Barroso: 20 pedidos
- Gilmar Mendes: 10 pedidos
- Flávio Dino: 8 pedidos
- Dias Toffoli: 6 pedidos
- Cármen Lúcia: 5 pedidos
- Edson Fachin: 4 pedidos
- Cristiano Zanin: 3 pedidos
- Luiz Fux: 2 pedidos
- Kassio Nunes Marques: 1 pedido
- André Mendonça: 1 pedido
O que acontece quando um pedido de impeachment é protocolado?
Atualmente, os pedidos não tiveram prosseguimentos e nem foram arquivados. Entretanto, o presidente do Senado não precisa se manifestar sobre os pedidos, seguindo a Lei de Impeachment de 1950.











