Uma força-tarefa resgatou quatro pessoas em Bom Retiro, na Serra Catarinense, vítimas, segundo a investigação, de tráfico para o trabalho análogo à escravidão. A suspeita é que eles tenham sido aliciados com falsas promessas de emprego. Os trabalhadores foram encontrados em um local com condições precárias de higiene e segurança. Lá também foi localizada uma adolescente de 14 anos, filha de uma das resgatadas. As informações são do g1 SC.
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A operação de resgate ocorreu no dia 7 de dezembro e foi divulgada na última sexta-feira (17). Conforme o Grupo Móvel de Fiscalização do Trabalho Escravo, as vítimas atuavam em plantações de cebola e maçã no município serrano. Elas eram transportadas em carros particulares por um intermediador, chamado de “gato”.
Esse homem recebia os salários dos trabalhadores e descontava despesas com o aluguel e a alimentação. Ao g1 SC, o auditor fiscal André Dourado disse que as vítimas não tinham conhecimento dos valores que deviam.
Participaram da ação auditores fiscais do trabalho, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública da União.
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Alojamento tinha condições precárias
O alojamento onde os trabalhadores foram encontrados ficava nos fundos de um estabelecimento comercial. Ele era composto por três cômodos e, segundo os fiscais, tinha condições precárias de conservação, higiene, segurança e conforto. Ainda de acordo com o relato, o banheiro não possuía porta e prejudicava a privacidade dos empregados.
O local também não tinha espaço para armazenamento dos utensílios de cozinha e das roupas. Também não existia área para armazenamento e preparo de alimentos.
No local moravam, quatro homens, uma mulher e a adolescente de 14 anos. Eles dividiam o quarto
Depois do resgate, o empregador que usou o serviço dos trabalhadores assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Ele se comprometeu a pagar indenização de danos morais coletivos.
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