O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda não chegou ao pico da onda da Covid-19 causada pela variante Ômicron. Há cerca de dois meses no país, a nova cepa registrou, no fim de janeiro, 300 mil casos diários de infecções por Covid.
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— Analisando a última semana epidemiológica do país, tivemos aumento de casos causado pela covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua — disse Queiroga nesse sábado (5), via redes socias.
Depois de uma semana de muito trabalho, estou com a equipe do @minsaude analisando a última semana epidemiológico do País. Tivemos aumento de casos causado pela COVID-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua. pic.twitter.com/w4VENxLWxK
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) February 5, 2022
Segundo Queiroga, a pasta monitora a pressão sobre o sistema de saúde e a ocupação de leitos de UTI. — Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada — ressaltou.
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Queiroga enfatizou ainda a importância da vacinação para que os casos tenham sintomas mais leves. — Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal — alertou.
País vê aumento de casos de Covid e mortes
O Brasil registrou 800 mortes por Covid e 152.973 casos da doença, neste sábado (5). Com isso, o país chega a 631.869 mortes e 26.472.006 casos registrados de Covid-19 desde o início da pandemia. Os dados são das secretariais estaduais de saúde, compilados pelo consórcio de veículos de imprensa.
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O país voltou a registrar mais de mil mortes por Covid na última sexta (4), com 1.074 vidas perdidas. Foi o maior valor desde 17 de agosto do ano passado, quando os registros apontaram 1.137 óbitos. O recorde em um único dia de casos ocorreu na quinta-feira (3), com 286.050 infecções.
As médias móveis de mortes e de casos estão subindo. A média móvel de mortes está em 747 óbitos por dia — variação de 164% em relação aos 14 dias anteriores — e a de casos é de 174.933 infecções (aumento de 24%).
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*Com informações de Agência Brasil e Folhapress
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