O influenciador Jean Carlos Silvino, de Palhoça, na Grande Florianópolis, é investigado por suspeita de participar de um esquema de venda ilegal de rifas pela internet. Os prêmios incluem veículos luxuosos, motos aquáticas e dinheiro, segundo a Polícia Civil. Outras três pessoas estão na mira da polícia. As informações são do g1.

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Jean possui quase 50 mil seguidores em uma rede social, onde divulgava as rifas e ostentava um padrão de vida alto. Ele foi um dos três alvos de busca e apreensão e sequestro de bens cumpridos na última terça-feira (27). 

Veja fotos dos bens apreendidos e a vida de luxo do influenciador

Além do bloqueio de até R$ 400 mil de cada investigado, houve sequestro de uma Range Rover Evoque, uma motocicleta CBR-1000RR e duas moto aquáticas. Foram apreendidas uma BMW/320 e uma caminhonete VW/Amarok. Procurado, ele disse ao g1 que vai se manifestar através de nota nas próximas 24h.

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De acordo com a Polícia Civil, além do sorteio de rifa visando o lucro ser ilegal por si só, as investigações constataram que pelo menos um dos sorteios foi manipulado pelos envolvidos. Segundo o delegado Paulo Hakim, Jean teria movimentado cerca de meio milhão de reais em poucos meses.

— Um dos ganhadores de uma moto Honda Biz transferiu mais dinheiro a ele do que o próprio valor de mercado da motocicleta — informou o delegado.

Como funcionava o sorteio ilegal

O sorteio era realizado através de um site, divulgado em suas redes sociais. Nele é possível comprar vários números para participar da rifa. Os sorteios desses números, segundo Hakim, geralmente acompanham a loteria federal.

Na página, estão registrados os últimos prêmio sorteados, que incluem uma motocicleta BMW S1000 RR, modelo que pode ultrapassar o valor de R$ 130 mil, segundo a tabela Fipe, e celulares iPhone 15 Pro Max.

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Investigação

As investigações sobre o esquema ilegal de venda de rifas do influenciador catarinense, iniciaram há cerca de três meses após recebimento de uma denúncia anônima sobre os jogos de azar nas redes sociais, segundo a Polícia Civil.

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Os quatro suspeitos são investigados pelos crimes de estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e exploração de jogo de azar. Segundo o delegado que investiga o caso, foi possível identificar que alguns dos sorteados, inclusive, eram pessoas próximas ao influenciador, sendo que o sorteio desse tipo de rifa é ilegal.

Agora, segundo o delegado, a Polícia Civil aguarda os laudos periciais dos celulares apreendidos e de outros dados que ainda estão sob sigilo.

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