O sócio que matou dois corretores dentro de uma imobiliária em Balneário Piçarras teria sido motivado por conta de uma dívida de R$ 25 mil. Ralf Junior Dombek Manke, de 37 anos, chegou a confessar o crime e foi preso em flagrante. Na tarde de quarta-feira (2) ele teve a prisão convertida em preventiva.

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Segundo informações do g1, Ralf teria informado em depoimento para a polícia que a dívida que ele negociava com as vítimas era de R$ 25 mil e que teria sido agredido por eles durante a reunião.

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Além disso, o suspeito teria se reunido com as vítimas para tratar do atraso de três parcelas. Ralf era sócio de um dos dois corretores mortos, Deyvid Luiz Leite, que também era corretor e músico. O outro homem que foi morto a tiros era Thiago Adolfo, que era corretor em outra imobiliária.

— Ele teria se desentendido e, acreditando que os dois indivíduos que estavam ali na sala dele pudessem estar armados, porque estavam de jaqueta, ele teria desferido os disparos contra os dois. Ele alega legítima defesa e isso vai ser questionado, até porque não tinha outra arma na cena do crime, além da arma do autor — comentou a delegada.

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Ainda conforme a delegada, o suspeito teria saído do local e ido para um posto de gasolina, onde a Polícia Militar o encontrou. Ele estaria com marcas de sangue e admitiu ter feito os disparos.

O suspeito ainda alegou ser colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), portanto, ter autorização para portar uma arma. Entretanto, esta versão ainda será confirmada. Com o decreto de prisão preventiva, Ralf continuará preso no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí.

O advogado de defesa do suspeito, Thiago Allan Silva, informou em nota que respeita a decisão judicial que decretou a prisão preventiva do seu cliente, embora discorde de tal medida. Entretanto, considerando que se trata de investigação que tramita em sigilo, ainda afirmou que não se manifestará
sobre questões relativas ao caso.

“Ademais, é importante frisar que qualquer conclusão nesse momento será meramente especulativa e temerária. Em tempo, o subscritor desta nota informa que respeita toda e qualquer decisão judicial, reafirmando que tem absoluta confiança nos órgãos incumbidos da persecução penal e no Poder Judiciário e, por fim, destaca que continuará lutando com afinco pelos direitos e garantias de seu
representado”, finalizou o advogado em nota.

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