A semente da Festa Nacional do Pinhão foi plantada em 1973 por um homem visionário chamado Aracy Paim. Ele foi casado com a professora de História e Estudos Regionais, Adelma Paim. À frente da Serratur, órgão responsável pelo turismo regional na época, ele foi o primeiro a imaginar um evento que pudesse promover Lages, impulsionar o turismo e valorizar a cultura serrana. 

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Naquele ano, a primeira edição tomou forma em meio a rabiscos e ideias até ousadas para a época. A primeira Festa do Pinhão foi realizada nos dias 14 e 15 de julho de 1973, na Praça João Costa, conhecida como Calçadão de Lages. 

— Ele projetou a festa sobre um papel. Entre riscos e rabiscos surgiram as primeiras ideias. Rabiscou araucárias e lá num momento da reunião disse: “Será Festa do Pinhão destacando a semente tão apreciada em nossa região” — relembrou Adelma.

O evento, mesmo modesto, reuniu um número expressivo de pessoas ao redor de tonéis cheios de pinhões cozidos. Foi elevado um pequeno palco para a apresentação de alguns artistas locais. Também foram organizadas barracas para a venda de doces, pipoca, rapadura e bebidas quentes.

Segunda edição

A segunda edição, em 1974, teve menor repercussão e o evento ficou adormecido por mais de uma década. Paim não chegou a ver a retomada de seu projeto, ele faleceu três anos antes da reativação da festa, que aconteceu em 1987, no Parque Conta Dinheiro. 

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Dois anos depois, em 1989, a celebração foi lançada oficialmente como Festa Nacional do Pinhão. 

Veja fotos antigas

Hoje, o Recanto do Pinhão carrega o nome de Aracy Paim, reconhecendo quem ousou sonhar antes de todos. 

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