Os personagens “arquitetos da IA” foram escolhidos como pessoas do ano em 2025 pela revista norte-americana Time nesta quinta-feira (11). A revista não revelou quem são, especificamente, os personagens, mas colocou, em uma das capas da revista, a imagem de CEOs de big techs, reunidos em uma montagem feita por inteligência artificial. As informações são do g1.
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Entres os CEOs, então Mark Zuckerberg, Lisa Su, Elon Musk, Jensen Huang, Sam Altman, e Dario Amodei. Nomes como a cientista Fei Fei Li e Demis Hassabis, líder do laboratório de IA do Google, também aparecem no capa da revista, sentados em uma estrutura de aço no topo de um prédio.
A capa faz referência a uma foto tirada em 1932, onde 11 operários aparecem em cima de uma viga durante a construção do arranha-céus Rockefeller Plaza, em Nova York. No ano passado, o atual presidente Donald Trump foi o escolhido como a pessoa do ano pela revista.
“Era das máquinas pensantes”
Em um texto publicado, a revista afirma que “todo o potencial da inteligência artificial se revelou” em 2025, com os “Arquitetos da IA” inaugurando “a era das máquinas pensantes”.
“Por inaugurar a era das máquinas pensantes, por impressionar e preocupar a humanidade, por transformar o presente e transcender o possível, os Arquitetos da IA são as Personalidades do Ano de 2025 da TIME”, escreveu a revista.
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Em uma entrevista com Jensen Huang, da Nvidia, que criou chips que impulsionaram a IA, a revista diz que o monopólio está “transformando o planeta”.
“Não faz muito tempo, o ex-engenheiro [Huang] dirigia uma empresa bem-sucedida, porém pouco conhecida, especializada em processadores gráficos para videogames. Hoje, a Nvidia é a empresa mais valiosa do mundo, graças a um quase monopólio nos chips avançados que impulsionam um boom de IA que está transformando o planeta”, disse a revista.
O lado B da IA
A revista também mostra que há um lado preocupante da inteligência artificial, citando a morte do jovem norte-americano Adam Raine, de 16 anos. A Open AI chegou a ser processada pelos pais do jovem, que culparam a empresa pela morte do garoto depois da averiguação das conversas dele com o ChatGPT.

