A Polícia Civil investiga três suspeitos no assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, encontrada morta com três facadas e sinais de tortura no dia 5 de março, em uma área de mata de Cajamar, na Grande São Paulo. Os suspeitos são um vizinho, um homem que teria tido um relacionamento com o ex-namorado, e o próprio ex-namorado da jovem. As informações são do Metrópoles, do g1 e do Uol.
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A polícia informou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. Ele foi identificado por parentes da adolescente, que reconheceram as tatuagens da jovem.
Vizinho suspeito e único preso
Maicol Antônio Sales, vizinho de Vitória, já está preso desde domingo (9), suspeito de dirigir um carro prata que perseguiu a adolescente quando ela desceu do ônibus. O veículo também foi apreendido e, no porta-malas, foram encontradas manchas de sangue.
O diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, afirmou que o material foi encaminhado para análise em um laboratório de DNA, mas que o exame pode demorar, levando de 30 a 40 dias para a produção do laudo.
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Segundo testemunhas, ele estaria próximo ao local em que o crime ocorreu e houve movimentação suspeita na casa dele na noite em que Vitória desapareceu. Uma contradição no depoimento também foi um agravante para a prisão, já que ele disse que estava com a esposa no momento do crime, enquanto a mulher relatou que estava na casa da mãe naquela noite.
Amigo da família e relacionamento com ex-namorado da vítima
Daniel Lucas Pereira é amigo da família de Vitória e também é suspeito, segundo a polícia, principalmente por ter imagens gravadas no caminho entre o ponto de ônibus até a residência da vítima no celular. O aparelho foi enviado para perícia, mas as imagens já são investigadas.
Daniel também teria tido um relacionamento com o ex-namorado de Vitória. A Justiça negou a prisão dele por entender que apenas as imagens o ligavam ao caso.
Ex-namorado
Gustavo Vinicius Santos é ex-namorado de Vitória e é investigado pelo crime por apresentar versões diferentes em depoimentos. Ele também estaria perto do local no momento em que a adolescente foi assassinada, segundo a localização do celular dele.
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O advogado de Gustavo, Edemm Shalon, disse ao Uol que o homem “não teve culpa nenhuma”. Ele contou que Gustavo está sendo ameaçado na internet e que ele é “pai de um garoto de 4 anos, amigável, de família humilde”.
As defesas de Maicon e Daniel não foram localizadas.
Participação do pai da jovem foi descartada
Nesta segunda-feira (10), Carlos Alberto Souza, pai de Vitória, foi colocado na lista de suspeitos por apresentar “inúmeras contradições” e um “comportamento estranho”. A investigação disse que o homem teria pedido um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.
Porém, o delegado Luiz Carlos do Carmo descartou a hipótese do homem ter participado do crime.
A defesa de Carlos Alberto Souza havia dito que a decisão é “absurda” e que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia e, por isso, não deu detalhes sobre o desaparecimento.
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