A Penitenciária Feminina de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, tem se tornado uma referência estadual em reintegração social. Atualmente, 62% das internas participam de atividades laborais de ressocialização. O local conta com projetos das áreas de vestuário e gastronomia, com qualificação e oportunidades profissionais.
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Na unidade de Criciúma, existe o espaço da panificadora, onde são preparadas diariamente massas, pães e salgados. Os alimentos são destinados a uma rede de supermercados da região. Já na confecção as mulheres produzem uniformes. De acordo com o Poder Judiciário, 220 das 355 internas participam de algum dos projetos.
— No campo individual, muitas apenadas tiveram a primeira oportunidade de trabalho através dos convênios firmados entre Estado e empresas privadas. A autoestima é impactada de forma direta, pois os conceitos da relação de trabalho estão presentes nas atividades laborais do dia a dia, como obediência à hierarquia, metas, asseio, assiduidade, senso de responsabilidade, controle de qualidade e capacitação — explica a diretora da unidade, Virginia Gabriela Gonzales.
Diversas mulheres saem da unidade com profissão e, em alguns casos, com emprego garantido. Hoje, a referência em ressocialização em Santa Catarina é a Penitenciária de Curitibanos, no Meio-Oeste, com 83% dos reeducandos desempenhando atividades laborais.
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