Uma reunião entre a Apae e a prefeitura de Blumenau promete colocar fim às altas precoces de crianças atendidas na Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais. O encontro ocorreu na última sexta-feira (1º), após uma reportagem do NSC Total Blumenau mostrar que o impasse entre governo e instituição deixou pacientes por meses sem as chamadas terapias complementares.
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As mães contam que os filhos receberam alta quando completavam dois anos de atendimento, independentemente de ainda precisar dos serviços prestados pela Apae. As famílias eram encaminhadas, então, para o posto de saúde e, depois, voltavam para fila de espera, por vezes da própria associação. Nesse vaivém, pacientes com autismo e síndrome de Down ficaram desassistidos.
A Apae contou estar pressionada pela prefeitura para dar alta após dois anos. Já a prefeitura, através da Secretaria de Promoção da Saúde, disse que a definição do prazo de atendimento era de responsabilidade da associação. O impasse parece ter sido superado após uma reunião que durou duas horas na última semana.
O presidente da Apae Blumenau, Joel Trombelli, disse que no encontro ficou decidido que os atendimentos poderão superar dois anos, conforme a equipe multidisciplinar apontar no Projeto Terapêutico Singular da criança. Nesta segunda-feira (4), uma nota conjunta foi publicada pelas partes, reiterando o compromisso com os pacientes.
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Mas e quem já recebeu a alta da Apae e ainda precisam de atendimento? Em princípio, a prefeitura diz que é preciso seguir os encaminhamentos do posto de saúde. A Secretaria de Saúde reconhece que tem fila de espera em todos os serviços públicos de saúde voltados a crianças e adolescentes atípicos — Sermaes, CER e Apae.
Leia nota íntegra
A Secretaria de Promoção da Saúde (Semus), em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), ratifica o acesso aos serviços terapêuticos especializados para pessoas neuroatípicas em Blumenau. Por meio de um contrato, a Apae oferece o atendimento individualizado, com planos terapêuticos personalizados de acordo com as necessidades de cada paciente. A duração do tratamento é flexível e definida pela equipe multidisciplinar da Apae, visando a otimização dos resultados terapêuticos.
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