Santa Catarina é o estado do Brasil com a menor taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência de 15 anos ou mais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23). Em 2022, segundo o órgão, a taxa no Estado era de 11,6%. Os dados fazem parte do Censo 2022.

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Conforme o IBGE, o Brasil contava com uma população de 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade em 2022. Deste total, 14,4 milhões eram pessoas com deficiência, o que corresponde a aproximadamente 7,3% da população nacional nessa faixa etária. As mulheres com deficiência eram maioria em relação aos homens, com 8,3 milhões, enquanto os homens somavam 6,1 milhões.

Em Santa Catarina, a proporção de pessoas com dois anos ou mais com deficiência era de 6% em 2022, abaixo da média nacional.

Analfabetismo entre pessoas com deficiência no Brasil 

As taxas de analfabetismo, segundo o IBGE, são superiores para pessoas com deficiência, independentemente da faixa etária ou da região considerada. Em 2022, o país contabilizava 2,9 milhões de pessoas com deficiência com 15 anos ou mais que eram analfabetas, o que correspondia a uma taxa de analfabetismo de 21,3%. Em comparação, entre as pessoas sem deficiência da mesma faixa etária, havia 7,8 milhões de analfabetos, correspondendo a uma taxa de analfabetismo de 5,2%. 

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Dentre as pessoas com deficiência e que são analfabetas, quase metade delas (48,0%) residia na Região Nordeste, enquanto 27,7% viviam na Região Sudeste.

Piauí e Alagoas estão entre os estados com as maiores taxas de analfabetismo entre pessoas com deficiência do Brasil, com 38,8% e 36,8%, respectivamente. As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (11,6%), Distrito Federal (11,8%) e Rio de Janeiro (12,1%).

Veja por estado

  • Santa Catarina – 11,6%
  • Distrito Federal – 11,8%
  • Rio de Janeiro – 12,1%
  • Rio Grande do Sul – 12,8%
  • São Paulo – 12,9%
  • Roraima – 18%
  • Paraná – 18,1%
  • Mato Grosso do Sul – 19%
  • Espírito Santo – 19,5%
  • Goiás – 19,7%
  • Amazonas – 20,3%
  • Minas Gerais – 20,4%
  • Mato Grosso – 20,6%
  • Amapá – 21%
  • Rondônia – 21,4%
  • Pará – 23,2%
  • Tocantins – 28,3%
  • Pernambuco – 29,3%
  • Rio Grande do Norte – 30,1%
  • Acre – 30,7%
  • Ceará – 31,1%
  • Bahia – 31,2%
  • Sergipe – 31,3%
  • Maranhão – 34,5%
  • Paraíba – 34,6%
  • Alagoas – 36,8%
  • Piauí – 38,8%

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