A safra de banana em 2025 deve ser a maior registrada na série histórica em Santa Catarina, de acordo com o Governo do Estado. A expectativa é de que sejam produzidas 768 mil toneladas da fruta, um aumento de 17,5%, impulsionado pelo aumento da área cultivada.
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Com números expressivos, o Estado se consolida como o maior exportador de bananas do Brasil no primeiro semestre de 2025, sendo responsável por metade do volume exportado.
Ao todo, foram 21,8 mil toneladas exportadas entre janeiro e junho, uma alta de 103% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do painel de Comércio Exterior do Observatório Agro Catarinense. Foram mais de US$ 7 milhões gerados, o equivalente a 45,9% da receita nacional.
Os países que compram as bananas catarinenses são a Argentina e o Uruguai, com 62% das exportações sendo destinadas para o país argentino — e faturamento de US$ 4,5 milhões — e 37,8% para o Uruguai, com geração de receita de US$ 2,7 milhões.
Apesar da expectativa de uma queda sazonal na oferta no segundo semestre, há a perspectiva de que as exportações sejam maiores, segundo o analista da Epagri/Cepa, Rogério Goulart Júnior.
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Condições climáticas afetam produção
A expectativa é que a produção de banana-caturra cresça 18%, enquanto a de banana-prata 15,2% em relação à última safra. Entretanto, o setor tem enfrentado um cenário desafiador com as condições climáticas, como as chuvas frequentes e a geada, o que fez com que os cachos fossem colhidos antes do tempo ideal.
Por esses motivos e pela concorrência com outras frutas da estação, além da redução na demanda, o mercado estava em um período de desvalorização em maio e junho, com queda de 25,3% nos preços da banana-caturra pagos ao produtor, e 16,4% na banana-prata. O cenário para julho é de recuperação, principalmente em relação à banana-caturra.
— A expectativa é de valorização nos preços devido à redução da oferta, causada pelas baixas temperaturas e pelo menor desenvolvimento dos cachos nos bananais. A banana-caturra deve ter recuperação nos preços, enquanto a banana-prata tende a se manter estável, favorecida por uma demanda mais equilibrada no período — explicou Goulart.
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