Santa Catarina registrou o maior número de mortes por afogamento em três temporadas de verão. Entre 18 de dezembro e 6 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado registrou 33 vidas perdidas da mesma maneira. Os números foram divulgados pela Operação Veraneio nesta terça-feira (08).
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O número supera em apenas uma morte os dados do verão de 2019/2020, que registrou 32 óbitos por afogamento. Na temporada de 2020/2021, as perdas caíram para 25.
A maior parte das mortes, 18, foram de afogamentos em água doce, ou seja, rios, cachoeiras, piscinas e açudes. Foi o caso de Hallan Vargas, de 23 anos, que morreu afogado no rio Cubatão, no distrito de Pirabeiraba, em Joinville, no dia 23 de janeiro.
Nas praias, 15 pessoas morreram afogadas. Uma delas, um turista de 20 anos, estava com o pai quando foi arrastado para longe da orla, na Praia Brava, em Itajaí. Na ocasião, um guarda-vidas chegou a tentar socorrer o jovem, mas não conseguiu resgatá-lo antes que ele submergisse.
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Das 33 mortes, apenas três eram em áreas com postos de guarda-vidas. Segundo a corporação, a maioria das vítimas eram homens com idade média de 32 anos. Apenas duas mulheres morreram afogadas durante a temporada.
À parte desta estatística estão ainda os afogamentos em propriedades particulares, que cresceram de 3 para 13 casos de um verão para o outro.
Conforme o CBMSC, nesta temporada, “a corporação esteve em 36 municípios, 169 balneários/estâncias, 442 postos de guarda-vidas (fixos e cadeirões)”. Ao longo da Operação Veraneio, 2.130 guarda-vidas civis voluntários e 80 guarda-vidas militares atuaram em Santa Catarina.
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