Santa Catarina atingiu nesta quinta-feira (6) o maior número de casos ativos para a Covid-19 desde setembro de 2021. Segundo dados do Painel do Coronavírus, o Estado acumula 11.088 pessoas ainda em tratamento para a doença. O crescimento é de 156,54% em apenas uma semana.
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A última vez que Santa Catarina teve mais de 11 mil casos ativos para a doença foi em 2 de setembro, quando contava com 11.329. Depois disso, o Estado registrou dias seguidos de queda no indicador.
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Outro dado que também dá a dimensão da alta de casos é a comparação entre o número desta quinta com o de seis dias atrás. No dia 31 de dezembro, Santa Catarina acumulava 4.322 ativos, número que aumentou quase três vezes em apenas uma semana.
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Além disso, de um dia para outro, houve um acréscimo de 2.683 casos ativos. Na quarta-feira (5), eram 8.405.
Florianópolis continua sendo a cidade com a maior quantidade de casos. Nesta quinta-feira, eram 2.518 ativos, segundo o Painel do Coronavírus. Joinville também continua na segunda colocação, com 947.
A novidade está em Criciúma, que ultrapassou São José e se tornou a terceira cidade em número de ativos. Na última atualização, o município do Sul catarinense tinha 649 ativos.
Desde o início da pandemia, 1.252.594 casos foram confirmados no Estado, com 20.212 mortes. Nesta quinta-feira, mais oito óbitos por Covid foram registrados em SC.
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Variante Ômicron é a causa do surto em SC
A variante Ômicron vem sendo apontada como uma das responsáveis pelo atual surto de Covid-19 que vive Santa Catarina. Um levantamento divulgado na terça-feira (4) pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) afirma que a previsão “indica uma tendência de crescimento na média móvel”, com alerta para as regiões de Joinville e Grande Florianópolis.
O documento também traz um alerta para a população reforçar as medidas de prevenção e aos serviços de saúde para que “estejam preparados para um aumento expressivo no número de casos de Síndrome Gripal”.
Segundo o infectologista Amaury Mielle, a situação, que poderia ter sido evitada, eleva risco de um colapso nas redes de atendimento.
— Uma coisa lamentável é que não foi feito nada para diminuir esse impacto. Nós sabíamos que iriamos enfrentar essa variante, mas se manteve as flexibilizações, não houve limitações. Não estamos falando de algo que pegou alguém de surpresa. Agora, tudo está lotado, com filas de espera gigantescas. É lamentável. Estamos nos encaminhando para o inevitável, que é um colapso nos atendimentos — destaca.
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