Já são cinco municípios de Santa Catarina que decretaram situação de emergência pelos impactos das ressacas marítimas e da erosão costeira. O mais recente foi Itapema, no Vale do Itajaí, que anunciou o encaminhamento do decreto, que tem duração de 180 dias — seis meses —, após sofrer danos na orla durante a madrugada desta terça-feira (7).
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De acordo com o prefeito de Itapema, Alexandre Xepa, o decreto de emergência tem como objetivo “garantir agilidade nas ações e no apoio às famílias atingidas”. Um levantamento está sendo feito no município para apurar os danos mais graves, que acometeram principalmente as orlas da Meia Praia, Ilhota e Centro.
Nos locais, foram registrados estragos em quiosques e obras do calçadão, além dos decks de acessos às praias, que foram interditados, conforme laudo técnico realizado pela Defesa Civil.
O documento autoriza a mobilização imediata de todos os órgãos municipais, sob coordenação da Defesa Civil, para recuperação das áreas afetadas, para “garantir a segurança e restabelecer a orla até o início da temporada de verão”. Além disso, o decreto permite a dispensa de licitação apenas para ações emergenciais relacionadas à recuperação dessas áreas.
Veja fotos dos estragos em Itapema
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Outros municípios também foram atingidos pela erosão costeira
Recentemente, o município de Barra Velha também decretou situação de emergência, com as áreas mais afetadas sendo a Praia da Península e a Praia das Pedras Brancas e Negras, com risco muito alto para edificações e para a infraestrutura costeira.
Porém, a situação tem tomado proporções mais graves em municípios do Litoral Norte desde junho, quando São Francisco do Sul também decretou emergência pelo mesmo motivo. Dois meses depois, em agosto, o município de Balneário Barra do Sul e Itapoá também emitiram o documento, com impactos já recorrentes da erosão.
Em Florianópolis, os estragos também foram de proporções significativas nesta terça-feira (7), com picos de até 1,40 metros na maré alta, atingindo principalmente a orla dos Ingleses, no Norte. A Defesa Civil Municipal afirmou que segue em alerta para monitorar as áreas litorâneas, com atenção especial para os pontos em que os danos foram mais significativos.
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