Quatro cidades do litoral Norte de Santa Catarina estão em situação de emergência por causa de impactos provocados pela erosão costeira. A primeira da lista a publicar decreto foi São Francisco do Sul, ainda em junho, com validade da medida por 180 dias. Em agosto, foi a vez de Balneário Barra do Sul e Itapoá, publicarem os decretos, também com duração de seis meses. Na semana passada, a erosão costeira motivou decreto de situação de emergência em Barra Velha.

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Itapoá registrou estragos em agosto

Na publicação do decreto, a prefeitura de São Francisco do Sul citou processos de erosão costeira após receber relatórios da Defesa Civil. Em Balneário Barra do Sul, a medida foi tomada pela segunda vez no ano (a primeira foi por causa do assoreamento do canal de navegação da boca da barra, no acesso ao mar de embarcações pesqueiras). A ressaca do final de julho, além dos impactos recorrentes da erosão, foi a motivação do decreto.

Itapoá também tomou a decisão após ressaca. Laudo da Defesa Civil apontou danos em passarelas e decks, com impactos na sustentação. Houve impactos também em contenções, calçadas e ruas, além de residências. Os locais mais atingidos foram fora do perímetro a ser contemplado com o maior alargamento de praias do País, perto de ser iniciado.

No último dos decretos de cidades do litoral Norte, em Barra Velha, a erosão é citada como fenômeno recorrente. A publicação trouxe relato de cobranças sobre o tema, como abaixo-assinado, ação judicial e procedimento do MPF de acompanhamento de medidas de contenção. O decreto tem referência às ressacas nas praias da Península, das Pedras Brancas e Negras e do Grant.