O projeto Street Art Tour lança neste sábado (27), às 16h, o Live Tour, iniciativa que surgiu como alternativa aos tours presenciais pelas obras da cena de arte urbana de Florianópolis em tempos de pandemia e necessidade de distanciamento social. O tour será uma visita guiada pelo jornalista Rodrigo Stüpp, do Guia Manezinho, na região do novo mural que está sendo pintado pelo artista Rodrigo Rizo. O passeio virtual terá duração média de 40 minutos e será transmitido ao vivo no perfil do Instagram do Street Art Tour: @streetarttourfloripa.
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ATUALIZAÇÃO: Em razão da chuva, a primeira Live Tour pelas obras de arte urbana do Centro de Florianópolis foi transferida para domingo, às 16h. A programação permanece a mesma!
A região escolhida foi a da Praça Pio 12/Largo do Fagundes, ao lado das Lojas Americanas, no Centro, onde fica uma galeria de murais que normalmente passa batido por quem transita por ali. A visita será uma oportunidade de a população conhecer um pouco do trabalho de pelo menos dez artistas que têm suas obras no local e saber mais sobre o mural de Martinho de Haro, localizado no antigo prédio da Fatma.
O tour termina com um bate-papo com os artistas Rodrigo Rizo, Tuane Ferreira e Rodrigo Pasmo, que estão pintando o mural Natureza do Desterro, iniciado no último dia 17, com previsão de inauguração no início de julho. Importante: não serão aceitos visitantes pessoalmente, na hora, para acompanhar o passeio.
Mural Natureza do Desterro
O novo mural de grandes dimensões do Street Art Tour Natureza do Desterro é assinado pelo artista Rodrigo Rizo. Está sendo pintado em paredão de 420 metros quadrados, na lateral do Hotel Zip, localizado no alto da Rua Felipe Schmidt.
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Com 10 metros de largura por 33,5 metros de altura, a obra é um convite à reflexão sobre a cidade em um mundo pós-pandemia de coronavírus. Conceitualmente, a obra parte de uma personalidade feminina que representa um espírito ancestral da natureza e emerge da superfície da água, como uma ilha. Está cercada de vida, com ilustrações de espécies da fauna e flora presentes na cidade.
A ideia, segundo Rizo, é que as pessoas possam se identificar com a paisagem, que tenham o sentimento de pertencimento e, mais que isso, atentem para a necessidade de preservação do lugar onde vivem.