A supermaconha gourmet, apreendida durante uma ação da polícia nesta segunda-feira (25), em Florianópolis, é dez vezes mais potente que a tradicional. Ao menos um quilo da droga foi encontrada durante a operação, que ocorreu no bairro Itacorubi, na área central da capital catarinense. Duas pessoas foram presas.
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Conforme o delegado Walter Loyola, da Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DECOD/DIC), as investigações tiveram início a cerca de dois meses. Os suspeitos tinham uma rede de compradores e vendiam o skank por aproximadamente R$ 25 a grama — nesta segunda, a estimativa é de que tenha sido apreendido R$ 25 mil em droga.
— Os efeitos são até 10 vezes mais fortes que a maconha, por isso ela é mais cara, além de ser feita em laboratório — explica.
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A skank é uma variação mais potente da maconha, cultivada em condições especiais e com acentuado teor de THC, principal substância psicoativa do entorpecente.
Ainda segundo a polícia, a venda era feita para pessoas com alto poder executivo. As investigações, agora, buscam levantar informações sobre o local onde as drogas eram comercializadas.
— Pela quantidade apreendida, não era pouco o números de compradores. Diferente da maconha normal, a venda é em pequenas quantidades e costuma ser em outro ponto, pois o local de armazenamento tem que estar distante da venda para evitar prisões em flagrante — salienta o delegado.
Batizada de “Droga Gourmet”, a operação terminou com a prisão de duas pessoas. Foram recolhidos um quilo de skank e dois de maconha/haxixe. Além disso, os agentes também apreenderam no local da ação balanças de precisão e a contabilidade do tráfico.
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A operação foi feita pela Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DECOD/DIC), com o apoio da Coordenadoria de Operações com Cães (COPC).
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