Uma mulher, suspeita de ter participado da morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, foi presa temporariamente na madrugada desta quinta-feira (18). De acordo com a TV Globo, ela é namorada de outro suspeito de envolvimento no crime. Com informações do g1.

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No celular dela, segundo a polícia, foram encontradas fotos do fuzil usado para matar o ex-delegado. Ela deixou o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. 

A suspeita chegou ao DHPP para prestar depoimento por volta das 17h30min desta quarta-feira (17). Ela estava com uma blusa cobrindo o rosto, não usava algemas e estava escoltada por diversos agentes da Polícia Civil.

Veja fotos do ex-delegado assassinado

Polícia prende dois suspeitos

O delegado Rogério Tomás, responsável pela investigação, confirmou que a Justiça de São Paulo já decretou a prisão temporária dos dois suspeitos identificados até agora.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que testemunhas e familiares dos suspeitos estão sendo ouvidos. A pasta acrescentou que “detalhes sobre as ações policiais serão preservados para não comprometer as investigações”.

O assassinato ocorreu na segunda-feira (15), por volta das 18h. Fontes foi perseguido pelos atiradores pelas ruas de Praia Grande quando colidiu contra um ônibus. Após o acidente, homens armados desceram do carro e alvejaram o veículo em que estava o ex-delegado.

Informações do MPSP indicam que o assassinato pode ter relação com a atuação do delegado, que exerceu o cargo entre 2019 e 2022. Na época, Fontes lutou contra facções criminosas e foi jurado de morte, segundo o MPSP, após lideranças da facção deixarem o sistema prisional estadual e serem transferidas para o sistema prisional federal.

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