O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira (3) que as tarifas de 25% de produtos importados do México e do Canadá passam a valer a partir desta terça-feira (4). No fim de janeiro, Trump anunciou que produtos desses dois países iriam pagar 25% de tarifas de importação para entrar nos EUA. Chegou a suspendê-las por 30 dias, mas reafirmou a cobrança a partir de 4 de março. As informações são do g1.

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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, declarou que seu governo “tem planos A, B, C e D” para lidar com as tarifas de Trump. A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse há um nível esperado de “imprevisibilidade e caos que sai do Salão Oval”, e que o país vai lidar com isso.

A confirmação das tarifas a dois dos principais parceiros comerciais dos EUA derrubou os índices de ações das bolsas de valores dos EUA. Desde a campanha, o presidente tem indicado que quer favorecer e dar prioridade à atividade doméstica dos EUA, limitando a concorrência estrangeira.

O presidente dos EUA também elevou duas vezes as tarifas da China, e anunciou que pretende fazer o mesmo com a União Europeia, com taxas que também devem ser de 25%.

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A imposição de tarifas pelos EUA está alinhada com as promessas do presidente Donald Trump de taxar os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. São países e produtos que os EUA têm déficit na balança comercial, ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações.

Segundo Trump, a aplicação de tarifas visa lidar com déficits comerciais e problemas nas fronteiras, como a travessia de migrantes sem documentos e o tráfico de fentanil.

O cenário afeta o Brasil, porque juros mais altos nos EUA fazem os títulos públicos norte-americanos renderem mais. Isso atrai investidores, que levam recursos para os EUA, valorizando o dólar frente a outras moedas. Esse conjunto de eventos altera o fluxo de investimentos no mundo todo.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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