Bombeiros Militares, técnicos da Defesa Civil e engenheiros irão apurar as causas do desabamento do telhado da Sama, em Joinville. O laudo pericial deve demonstrar o que ocasionou a queda de parte da cobertura. Por volta das 8h40 desta quinta-feira (28), a estrutura ruiu quando cerca de 40 servidores estavam no local. O laudo vai apurar as circunstâncias do acidente. A hipótese é que tenha acontecido um colapso na estrutura metálica do telhado.
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O laudo deve demorar cerca de dez dias para ficar pronto. Por causa do desabamento, 20 pessoas precisaram de atendimento no local – onze delas foram encaminhadas para observação em hospitais do município e nenhuma está em estado grave. Segundo os Bombeiros Voluntários, a construção está com o alvará de prevenção a incêndios e pânico vencido desde maio de 2018.
O documento tem como objetivo verificar o cumprimento das normas vigentes para prevenção edificações ou espaços físicos com aglomeração de público. Servidores que trabalham no local informaram que havia problemas na estrutura. O último transtorno aconteceu há alguns meses, causada por uma infiltração depois de um vazamento na caixa d’água.
Manutenções em dia, segundo município e proprietário
A prefeitura aluga o prédio há aproximadamente 10 anos. O município informou que as manutenções prediais são realizadas conforme demandas enviadas ao proprietário do imóvel. Além disto, o município renova o contrato de aluguel anualmente, em maio, e garantiu que solicita a documentação de regulação – vistorias e certificado de manutenções – ao proprietário.
— Todos os registros de vazamentos ou problemas ligados ao prédio já eram relatados ao proprietário e havia constantemente a manutenção no prédio — afirma Diego Rosa, gerente de comunicação da prefeitura.
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Já a empresa proprietária do imóvel, Biancaluna Empreendimentos e Participações, informou que as manutenções são feitas conforme cronograma estabelecido. A empresa afirmou, por meio de nota, que as ações estão em dia e registradas na Secretaria de Patrimônio. Já as manutenções pontuais são solicitadas pela Sama e executadas pela empresa. A empresa ainda afirmou que as licenças e alvarás estão em dia.