O céu se coloriu de maneira impressionante em diversos pontos da Europa e da América do Norte na noite de terça-feira (11). As auroras foram causadas por uma tempestade solar de alta intensidade que atingiu a Terra, fruto do pico de atividade do Sol nos últimos dias.
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Nos Estados Unidos, cidades como Flórida e Washington registraram o fenômeno nas cores verde, azul, vermelho e roxo. O evento é conhecido como “Aurora Austral” e impressiona pelo brilho e pelo show de cores no céu. Algumas regiões do Canadá também contemplaram show noturno.
Na Europa, países onde o aparecimento da Aurora Boreal é muito comum, como Finlândia, Noruega e Islândia, o fenômeno se intensificou, também em colorações em vermelho e roxo – o normal para a região são auroras nos tons verdes ou azulados.
Nas redes sociais, internautas compartilharam registros do evento. A intensidade das cores e do brilho impressiona.
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Entenda o que causou as Auroras
Um dos espetáculos naturais mais admirados, as auroras são causadas por tempestades solares que chegam à Terra. O contato com a nossa atmosfera, seguida por uma série de fenômenos físicos e químicos, causam um efeito visual repleto de cores e de movimento nos céus.
As regiões com maior ocorrência do fenômeno é o norte europeu, em países como Noruega, Finlândia, Islândia, entre outros. Também é comum avistar o evento em algumas regiões da Rússia e, a depender de uma série de fatores e condições, em outros locais da Europa e até mesmo da Oceania.
A proximidade com o Polo Norte também faz com que as auroras apareçam em regiões dos Estados Unidos e do Canadá, como registrado na última noite.
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Já nas proximidades do Polo Sul, em países como Chile e Argentina, temos a ocorrência da chamada Aurora Austral – evento um pouco diferente da Aurora Boreal – mas com menos frequência e em outras tonalidades.
As auroras registradas nos últimos dias foram causadas pela chegada de Ejeções de Massa Coronal (CMEs), que são grandes nuvens de partículas carregadas lançadas pelo Sol. Uma dessas tempestades está sendo classificada como “canibal”, pois uma ejeção mais rápida alcançou e se fundiu com uma mais lenta, intensificando o impacto na Terra.
A tempestade geomagnética foi classificada como G4 (Severa), na escala que vai até G5. Essa intensidade é suficiente para expandir o “oval de aurora” para latitudes muito mais baixas do que o normal.
Sol está no pico de atividade
A ocorrência de tempestades solares chegando na Terra está aumentando significativamente em 2025 – e deve permanecer alta até o final do ano que vem. Isso porque o Sol está chegando ao final do chamado Ciclo Solar 25 (os ciclos solares duram aproximadamente 11 anos), o que significa que a nossa Estrela-Mãe está no pico de atividade.
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Com isso, o Sol sofre diversas erupções e outras tempestades, que emitem plasmas e ventos que chegam até a Terra, carregados por ondas eletromagnéticas. Essas ondas podem prejudicar a tecnologia humana, causando danos na eletricidade, GPS e sistemas de comunicação, entre outros.





