O dia 22 de novembro de 2025 será um marco na história da trajetória espacial brasileira. Nessa data, vai acontecer o primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O protagonista dessa missão, batizada de Operação Spaceward 2025, é o foguete HANBIT-Nano, da startup sul-coreana Innospace. E dois satélites produzidos em Florianópolis estão entre os protagonistas desse episódio.
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Os nanossatélites FloripaSat-2A e FloripaSat-2B, produzidos pelo SpaceLab, Laboratório de Pesquisa em Sistemas Espaciais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), têm como objetivo principal a Validação em Órbita (IOV) de tecnologias nacionais cruciais, como os sistemas de bordo (OBDH), de gestão de energia (EPS) e de comunicação (TT&C).
Além de testar a capacidade brasileira de desenvolver módulos espaciais de baixo custo e alta complexidade, a missão é um pilar na formação de engenheiros e cientistas altamente especializados, consolidando Santa Catarina como um polo estratégico na cadeia de suprimentos e inovação do emergente mercado espacial do Brasil.
De acordo com a UFSC, será o primeiro teste em órbita dessa solução no Brasil, representando um avanço para o sistema de comunicações que será empregado em futuras constelações de satélites. O período de operação previsto é de aproximadamente cinco semanas, com órbita média de 300 km de altitude.
Sobre a Operação Spaceward 2025
Primeiro lançamento espacial comercial realizado no Brasil, a Operação Spaceward 2025 está marcada para o próximo sábado, dia 22 de novembro, e vai acontecer no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Liderada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), a missão utilizará o foguete HANBIT-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, no âmbito de um modelo de parceria público-privada que visa consolidar o Brasil no mercado global de lançamentos.
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O foguete transportará uma carga útil de cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por instituições nacionais – incluindo os nanossatélites FloripaSat-2A e 2B da UFSC – e internacionais, com o objetivo de validar tecnologias em órbita, impulsionar a inovação e o desenvolvimento espacial brasileiro.










