
CCG apresenta
Inovações em equipamentos e protocolos de atendimento facilitam o acompanhamento de pacientes a distância
Home office, ensino a distância, lives de shows, pagamentos sem contato (cashless) são somente alguns exemplos de como mudamos a forma de produzir e de consumir durante a pandemia do novo coronavírus. As atividades de estudos, de trabalho e de lazer, assim como as relações interpessoais e o modo como atuamos no dia a dia, foram alteradas de maneira significativa no último ano e, mesmo com o advento da vacina, ainda é cedo para dizer quando – e se – voltaremos à rotina anterior à pandemia.
O certo é que muitas transformações foram impulsionadas pela necessidade de criar meios para driblar o isolamento social, e nesse desafio a tecnologia tem papel fundamental.
Durante praticamente todo o ano de 2020, a medicina e a comunidade científica promoveram algumas revoluções – desde o sequenciamento genético do vírus, o desenvolvimento de vacinas em tempo recorde e a adoção de protocolos ainda mais rígidos nas unidades básicas de saúde, clínicas e hospitais, até a oferta de serviços de saúde a distância.
Algumas dessas mudanças já estavam em curso, mas foram aceleradas pela Covid-19, como explica Fábio Rossetto, diretor executivo financeiro do CCG Saúde.
– Viemos trabalhando há alguns anos em frentes de gestão tecnológica e no desenvolvimento interno de tecnologias voltadas para a área da saúde, e esses processos foram acelerados durante a pandemia. Algumas iniciativas, como o serviço de teleorientação, já eram oferecidas pelo CCG e foram ampliadas para atender ainda mais pessoas.
O serviço de teleorientação do CCG Saúde segue os moldes do Reino Unido e de Israel, referências mundiais na área da saúde, e foi estruturado para realizar uma orientação prévia a pessoas com dúvidas, dores recentes ou pequenos desconfortos.
Segundo o diretor-executivo do CCG, dos 80 mil atendimentos (em média) ao mês, quase 8% começam no teleatendimento. E cerca de 40% dos atendimentos realizados em prontos-socorros e emergências poderiam ser evitados se houvesse um investimento em teleatendimento 24 horas, disponível para a população, que permitisse a mudança sociocultural, fazendo com que mais pessoas buscassem orientação remota antes de ir a uma clínica ou hospital.
– O atendimento é realizado por equipe especializada de enfermeiros, supervisionada por médicos. Os profissionais avaliam, de acordo com protocolos homologados internacionalmente, a gravidade dos sintomas relatados, e orientam sobre as condutas a serem adotadas, sobre necessidade de atendimento médico e de eventuais deslocamentos a emergências e hospitais. O serviço permite a diminuição de riscos e o aumento da segurança para o usuário – garante Rossetto.
A telemedicina é mais um serviço que traz segurança a médicos e pacientes. Seu uso foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no início da pandemia. Três dias após a aprovação, o CCG já havia implementado os atendimentos médicos virtuais. De março de 2020 à primeira quinzena de janeiro de 2021, em torno de 70 mil pacientes conveniados ao CCG foram atendidos via telemedicina.
A realização de consultas virtuais ajuda a reduzir aglomerações desnecessárias em unidades de saúde, e as orientações, as receitas médicas e os atestados têm a mesma validade dos de uma consulta presencial.
Além da recomendação de se manter o distanciamento social e de se evitar ambientes cheios, a telemedicina é uma ferramenta para se ganhar tempo, aumentando a produtividade nas empresas e reduzindo os custos.
Sabendo disso, durante a pandemia, algumas empresas conveniadas ao CCG passaram a oferecer aos colaboradores uma sala virtual de atendimento médico, montada dentro da própria empresa. Assim, é possível que a equipe realize consultas médicas com segurança e privacidade, sem perder tempo com o deslocamento nem se ausentar do trabalho.
Outro serviço pioneiro, criado pelo CCG durante a pandemia para trazer mais comodidade aos pacientes, é a automatização da transmissão de receitas médicas geradas em consultas online a farmácias conveniadas, permitindo que os pacientes recebam em casa os remédios prescritos (inclusive medicamentos oncológicos).
Pacientes com doenças crônicas, como obesidade, diabetes, problemas cardiorrespiratórios, hipertensão e câncer, possuem risco aumentado de complicações em decorrência da Covid-19 e, por isso, devem ter atenção redobrada e manter o isolamento social.
Para doentes crônicos, idosos e gestantes que precisam de acompanhamento diário, foi criado o monitoramento com uso de inteligência artificial. O serviço é totalmente digital (via SMS, e-mail ou ligação telefônica) e permite o disparo de lembretes de ações pré-determinadas, de acordo com dados fornecidos pelo próprio paciente.
– Com o monitoramento de pacientes crônicos, podemos acompanhar cada pessoa ao longo do dia. Um paciente diabético, por exemplo, alimenta o sistema com dados sobre sua glicemia quando acorda (e em outros momentos, se necessário), e a inteligência artificial ‘interage’ com orientação, perguntas e outras mensagens, a fim de que o paciente não descompense e mantenha os níveis de açúcar no sangue adequados – esclarece Fábio Rossetto.
Enquanto não podemos determinar o fim da pandemia e não sabemos como será o tão falado “novo normal”, podemos garantir que alguns aprendizados serão fundamentais para a oferta de serviços médicos e de saúde mais eficientes, para a ampliação do acesso a esses serviços.
Saiba mais sobre os serviços remotos a pacientes conveniados ao CCG Saúde
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