Uma jovem batalhadora e alegre e uma mãe dedicada, foi como descreveu a irmã de Rute Alves, ao falar dela, após sua morte vítima de chikungunya, no Oeste de Santa Catarina. Ela era moradora de Xanxerê, não tinha comorbidades e morreu na noite de 3 de março, aos 22 anos.

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— A Rute estava trabalhando, era batalhadora. Ela gosta de sair bastante, nunca foi uma pessoa triste, sempre foi uma pessoa feliz, sorrindo— , relembra Graciele Alves.

O óbito de Rute foi confirmado um dia depois, pela Secretaria Municipal de Saúde de Xanxerê. Ela estava internada desde meados de fevereiro no Hospital Regional do Oeste (HRO), de Chapecó, em estado grave, com exames positivos para a doença e também para dengue, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

— Ela internou dia 11 de fevereiro. Foi ali pelo dia 6 ou 7 que ela começou a apresentar os sintomas. Daí fez os exames de dengue e deu negativo. No domingo também ela foi no hospital com bastante febre e fizeram exames de novo e deu negativo e ela voltou para casa. Aí no dia 11, na terça-feira, ela me ligou cedo, que tinha caído da cama. Minha mãe foi lá ver e ela estava no chão, não tinha mais forças para levantar. Daí encaminharam ela para Chapecó — , relata a irmã.

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Graciele conta que Rute perdeu totalmente o movimento das pernas. Ela também apresentava dor no corpo, vermelhidão na pele e muita febre e sensação de mal estar. Segundo a irmã, constou no atestado de óbito de Rute chikungunya, mielite (uma inflamação da medula espinhal) e complicações no pulmão.

Planos interrompidos

Graciele conta que Rute tinha muitos sonhos, dentre eles comprar um carro. A jovem também tinha uma filha que vai completar cinco anos neste mês de março. Graciele também tem uma filha pequena e as duas ajudam uma à outra no cuidado das crianças para poderem trabalhar.

— Era uma menina sonhadora, que gostava de sair com a família, de ir nos parentes mais próximos. Ela participava de uma equipe com quem sempre saia e sempre me ligava feliz para contar alguma coisa. Amava a filha dela, que era tudo para ela e para quem ela fazia de tudo — , relembra a irmã.

Rute faleceu às 20h35min do dia 3 de março, no Hospital Regional do Oeste, de Chapecó. Ela era moradora do bairro Vila Sésamo, de Xanxerê.

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