O mês de fevereiro foi de crescimento para o varejo catarinense, com o melhor resultado mensal desde janeiro de 2023. A alta de 2,5% representa o quinto melhor desempenho do país. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC).
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No período, a média nacional foi de 0,5% de crescimento, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio. Na comparação com fevereiro do ano passado, a alta é ainda maior. O varejo do Estado cresceu 5,9% frente a 1,5% da média brasileira.
A venda de artigos de uso pessoal e doméstico (26%) e de tecidos, vestuário e calçados (16%) se destacam entre as principais categorias de varejo.
Segundo o presidente da Fecomércio/SC, Hélio Dagnoni, os números expressivos demonstram o resultado de um cenário positivo para o turismo, com o impacto da vinda dos turistas argentinos, e também acontece em um cenário de juros e inflação em viés de alta.
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— O empresário do comércio está um pouco mais cauteloso, porém podemos dizer que este começo de ano trouxe resultados acima do esperado. Agora precisamos analisar como será o restante de 2025, diante de um cenário interno e externo mais desafiador — afirma Dagnoni.
Santa Catarina também registrou crescimento no varejo ampliado, que inclui materiais de construção, veículos e o setor de atacarejo. A alta foi de 0,2% na série com ajustes sazonais. Ainda que mais modestos em fevereiro, no acumulado do ano o setor teve crescimento de 6,7% no ano.
O desempenho do varejo ampliado estadual ficou acima da média nacional em todos os comparativos, sendo que no Brasil as vendas recuaram 0,4% no mês.
Varejo teve alta de 2,3% no primeiro bimestre de 2025 no país
O comércio varejista brasileiro teve um crescimento de 2,3% no primeiro bimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado representa uma sequência de crescimento, com o último índice negativo tendo sido registrado no quarto bimestre de 2022 (-2,0%).
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Seis setores tiveram os patamares mais elevados no período em comparação com 2024: Móveis e eletrodomésticos (6,9%), Tecidos, vestuário e calçados (5,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).
Confira os setores que mais registraram alta
Já duas das atividades monitoradas pelo IBGE tiveram queda, sendo elas: Livros, jornais, revista e papelaria (-2,9%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,5%).
No comércio varejista ampliado, o primeiro bimestre de 2025 cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Veículos e motos, partes e peças cresceu 9,5% e Material de construção cresceu 6,7%, enquanto Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 8,4%.
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Somente no mês de fevereiro, o varejo brasileiro cresceu 0,5% em comparação com janeiro na série com ajuste sazonal. A variação no mês anterior foi de 0,2%. A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro.
As vendas avançaram em 21 das 27 unidades da federação em relação a janeiro. Os destaques vão para Rondônia (5,2%), Sergipe (3,7%) e Amazonas (3,4%). Em contrapartida, seis estados tiveram resultados negativos, com destaque para Tocantins (-3,7%), Paraíba (-1,5%) e Rio Grande do Norte (-1,5%).
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