O professor Júlio Romaniuk Neto, de 45 anos, viralizou nas redes sociais ao deixar a timidez de lado e subir no palco para dançar com as filhas durante um festival de balé em Sete Lagoas, Região Central de Minas Gerais. Maya, de apenas três anos, estava bastante envergonhada e aceitou quando o pai se dispôs a ser companhia dela e da irmã gêmea Maria Flor durante a apresentação, ao som da música “At the Ball – Once Upon a Dream”, de Guy Dearden (veja vídeo abaixo).
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Em conversa com o g1, o historiador explicou como foi dançar no palco com as filhas.
— Quando chegamos, o teatro estava muito cheio e elas se assustaram um pouco — disse Júlio.
Antes do espetáculo, Maya ficou acanhada e não queria subir ao palco, mesmo com a irmã também fazer parte da apresentação. No teatro, Renata Cristiane Abreu Perez Romaniuk, de 37 anos, esposa de Júlio e mãe das meninas, pegou a filha no colo para tentar dar mais segurança à garotinha.
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No momento da apresentação, Júlio entrou, ficou ao lado da cortina, na lateral, e começou a repetir os movimentos feitos pela professora Mariana Machado. Depois, tentando deixar a filha ainda mais confortável, resolveu entrar no palco e ficar ao lado da pequena, que imitava os gestos do pai.
— Ele fez o número todo e a plateia foi ao delírio. Foi muito espontâneo, não foi nada combinado. Ficou muito bom um homem grande fazendo aqueles passos delicados — relembrou Renata.
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O ato de amor logo se espalhou pelas redes sociais.
— Eu não tinha a mínima dimensão do que aconteceria. O festival foi em um sábado. No domingo, eu fui andar de bicicleta e, quando voltei para casa, vi a repercussão. Recebi ligações de gente que mora nos Estados Unidos e no Canadá. Eu estava ali dançando para resolver a bronca da minha filha, eu não imaginava essa repercussão — destacou Romaniuk, sobre publicações que chegaram a quase 70 mil visualizações e quatro mil curtidas.

Júlio disse que qualquer pai faria o mesmo pelos filhos, mas o que chamou a atenção mesmo foi o fato de a sociedade ainda ser tão patriarcal.
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— Um homem dançando balé é diferente. As pessoas não veem um pai dançando balé para ajudar a filha. São poucos que fazem essa leitura. Se fosse necessário, eu faria tudo de novo para elas se sentirem seguras.
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