Carlos Moisés da Silva voltou ao cargo de governador de Santa Catarina com uma condição favorável do ponto de vista de entregas futuras. Depois de arrumar a casa em questão financeira nos primeiros dois anos de gestão, ele encontra-se diante de um cofre cheio para investimentos. No próximo um ano e meio, Moisés conseguirá aplicar recursos em diferentes frentes.

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Na Educação, por exemplo, o secretário Luiz Fernando Vampiro terá dinheiro sobrando para reformar escolas. Já na Infraestrutura, caberá a Thiago Vieira fazer os investimentos andarem. Mas, acima de tudo, Moisés precisa definir qual será seu legado no tempo que falta de governo.

Com dinheiro a despejar para o avanço do Estado, o governador tem uma missão que é decidir aquilo que ficará como a marca da gestão Moisés. Independemente da escolha por reeleição ou não.

Reformas

Caso opte por não concorrer em 2022, o governador terá uma oportunidade de enfrentar assuntos sensíveis de peito aberto para deixar seu legado. A Reforma da Previdência é uma delas. O texto mexe com diferentes categorias e seria extremamente indigesto para alguém que pensa em reeleição.

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Mas não para Moisés, se ele estiver com outros planos. Uma reforma previdência com impactos futuros seria um legado, assim como discutir a Reforma Administrativa. Por outro lado, com entregas e alterações importantes na estrutura de governo, Moisés terá cartas fortes para discutir reeleição.

Muita água

Há ainda bastante a passar por debaixo da ponte das eleições de 2022. Uma fonte do governo lembra que no primeiro governo Raimundo Colombo, o ex-governador teve dois primeiros anos difíceis, mas conseguiu se consolidar no restante da gestão e atingiu a reeleição em 2014 com investimentos.

Moisés tem a seu favor o discurso das mudanças de gestão que deram fôlego para aplicar dinheiro com recursos próprios. O cofre cheio e a disposição política o credenciam a fazer um governo de entregas no próximo um ano e meio. Isso, claro, sem erros e tropeços.

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