Com previsão de R$ 3,6 bilhões em investimentos e custos de operacionalização em 20 anos, o projeto do Complexo Hospitalar de Florianópolis está aberto para consulta pública. O edital fica disponível no site do governo do Estado, que fará um leilão na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, para escolha a empresa que vai administrar a unidade em regime de parceria público-privada (PPP).
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Na prática, a empresa fará todos os investimentos, mas depois receberá de volta os valores em forma de contraprestação mensal. Vencerá o leilão justamente quem ofertar o menor preço de contraprestação, segundo a secretaria da Fazenda. O valor máximo de lance será de R$ 15,6 milhões por mês.
No entanto, ainda há um caminho pela frente antes do leilão. No próximo dia 20 de abril, será feita uma audiência pública em Florianópolis para apresentação do edital. Depois disso o texto é enviado para o Tribunal de Contas de Estado (TCE), que precisa dar o aval antes da publicação oficial.
Imagens mostram como ficará o hospital
A estrutura vai reunir quatro unidades médicas: os hospitais Celso Ramos, Nereu Ramos e infantil Joana de Gusmão e a maternidade Carmela Dutra. Pela projeção da secretaria da Fazenda, os investimentos, como a construção de uma nova ala, serão de R$ 870 milhões.
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O valor total dos 20 anos prevê a construção, reforma, modernização, operação e manutenção das quatro estruturas que vão funcionar num complexo na área onde hoje já operam os hospital Joana de Gusmão e Nereu Ramos, no bairro Agronômica. O Celso Ramos e Maternidade Carmela Dutra vão sair do Centro da Capital para se juntar ao novo espaço.
Pelo projeto, será construído uma torre nova com seis andares, onde funcionarão o Celso Ramos e a maternidade. Num primeiro momento, o prédio a ser construído logo no início de contrato, vai ser a sede dos hospitais infantis e Nereu Ramos até que os prédios originais de ambos sejam reformados. Por fim, com as reformas concluídas, eles voltam a funcionar nos seus espaços e haverá a mudança das unidades médicas do Centro para a Agronômica.

Todo esse processo deve levar quatro anos, que é o período onde a vencedora da licitação terá que aplicar a maior parte dos valores de investimento. No pacote completo, a empresa fará reforma/ampliação e otimização de serviços comuns, como a hotelaria, serviços de manutenção, lavanderia, estoque de materiais, estacionamento, segurança, laboratório e transporte de enfermos, por exemplo.
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