Três navios atracados “em fila” no Porto de Itajaí, neste fim de semana, trouxeram uma nova perspectiva e um sopro de esperança ao terminal, que amarga prejuízos desde o fim do contrato de arrendamento da APM Terminals, no apagar das luzes de 2022.

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A imagem, que não se via há 11 meses, é resultado de uma articulação entre o setor portuário e os órgãos de controle para possibilitar a utilização do berço 2 – reservado à movimentação de contêineres – para a atracação dos transatlânticos. Os berços 1 e 2 estavam inativos desde que a APM Terminals deixou o porto e a área arrendada deixou de ter operador.

A medida é inédita e fundamental diante do crescimento da chamada “carga gera” no porto – cargas não conteinerizadas, que são movimentadas nos berços 3 e 4. Essas cargas têm crescido de forma consistente e sustentado a movimentação portuária em Itajaí em 2023, diante da falta dos contêineres.

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Neste sábado, segundo informações da SC Portos, que opera nos berços 3 e 4 de Itajaí com carga geral, houve desembarque simultâneo de produtos siderúrgicos de importação, desembarque de veículos de importação, e movimentação de passageiros.

A negociação para permitir o uso do berço exclusivo de contêineres para movimentação de cruzeiros foi feita pela Autoridade Portuária, com apoio da comunidade portuária, junto aos intervenientes, como Agência Nacional de Vigilância Santária (Anvisa) e o Instituto de Meio Ambiente do Estado (IMA).

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A medida é importante porque esta será uma temporada de transatlânticos bastante movimentada em Itajaí, único terminal de cruzeiros a receber embarque e desembarque de passageiros no Sul do país. Serão 42 escalas nos próximos meses, até abril.

Veja imagens da operação: