A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) engrossou o coro das entidades empresariais que defendem a redução da taxa básica de juros, que foi mantida em 13,75% pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) nesta semana. Em nota, afirma que “a taxa Selic está num patamar que já afeta o desempenho da atividade econômica e o mercado de crédito”.
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A manifestação da Fiesc foi feita a pedido da coluna. Nela, a entidade ressalta que o cenário econômico, com redução da inflação, é favorável à queda dos juros. Veja na íntegra:
“Diante da desaceleração da inflação, demonstrada nos índices mais recentes, a FIESC entende que a taxa Selic está num patamar que já afeta o desempenho da atividade econômica e o mercado de crédito. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou fortemente e ficou em 3,9% no acumulado dos últimos 12 meses. Para 2023, a inflação esperada caiu para 5,1%; enquanto para 2024, caiu para 4%. Além disso, a apreciação da taxa de câmbio nos últimos meses representa mais um elemento favorável ao cenário de controle da inflação. Dessa forma, a entidade considera que é fundamental iniciar o movimento de redução dos juros”.
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As reclamações sobre a insistência do Copom em manter em alta a taxa de juros no Brasil, apesar dos indicadores econômicos, vêm sendo puxadas há meses pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que classifica os juros no país de “pornográficos”. O presidente, Josué Gomes da Silva, ressaltou nesta semana que a taxa de juros brasileira é a “maior do planeta”.
A empresária Luiza Trajano também reclamou há poucos dias diretamente ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a taxa de juros. Logo após a manutenção do patamar de 13,75%, o setor do varejo registrou queda nas ações.
Um dos principais impactos dos juros altos é frear o consumo, o que afeta toda a cadeia econômica.
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