O governador Carlos Moises (PSL) usou as redes sociais para se defender, nesta terça-feira (15), enquanto a Comissão Especial de Impeachment fazia a leitura do relatório que recomenda seu afastamento, junto com a vice-governadora Daniela Reinehr. Fez menção à possibilidade de eleições indiretas e atacou a oposição: “os catarinenses já deixaram claro nas urnas que não aceitam mais aquelas velhas práticas. Mas precisamos continuar atentos, porque há quem queira voltar a qualquer custo”, escreveu.
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> Alesc deve apressar o impeachment e votar relatório na quinta
Tivemos que fazer uma verdadeira faxina no Governo SC.
— Carlos Moisés (@CarlosMoises) September 15, 2020
Felizmente, os catarinenses já deixaram claro nas urnas que não aceitam mais aquelas velhas práticas. Mas precisamos continuar atentos, porque há quem queira voltar a qualquer custo. pic.twitter.com/5DHvnzyJGY
Depois de ter passado meses praticamente em silêncio sobre o impeachment, Moisés passou a se manifestar de forma mais contundente na semana passada, quando também concedeu entrevistas sobre o processo. Até então, a defesa vinha sendo feita exclusivamente por seu advogado, Marcos Fey Probst, e por meio de notas oficiais do governo.
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A mudança de estratégia na comunicação de Moisés, talvez tardia, ocorre no momento em que o Ministério Público Federal (MPF) expõe a delicada situação do presidente da Alesc, deputado Julio Garcia (PSD), denunciado por suspeitas de envolvimento em lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Alcatraz. Se confirmado o afastamento de Moisés e Daniela, Julio Garcia assume o posto de governador com a função de convocar eleições indiretas.
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