A bancada e a executiva do PT em Santa Catarina decidiram que, na batalha que coloca em lados opostos dois bolsonaristas – de um, Daniela Reinehr, e de outro, Carlos Moisés (PSL) – o partido ficará com o governador na votação final do processo de impeachment. O PT tem um voto na comissão mista de julgadores, do deputado Fabiano da Luz.
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A decisão foi tomada em um debate interno que contou com a presença do ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fez a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment. O parecer foi unânime.
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O presidente do partido em SC, Décio Lima, diz que três pontos foram levados em consideração: o PT considera que faltam indícios de participação direta de Moisés na compra dos respiradores, faltam de provas de omissão do governador, e avalia que passou por situação semelhante no processo de impeachment de Dilma, que considera injusto.
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– Achamos que a democracia está num momento muito vulnerável e que a criminalização da política ficou banalizada. (Esse impeachment) fere a democracia e o Estado Democrático de Direito – avalia Décio Lima.
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