O martelo já foi batido nos bastidores: a Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal deixará Florianópolis em fevereiro. Apesar de reiterados pedidos de lideranças locais, e da resposta do governo de que o assunto seria reavaliado, a mudança é tratada internamente como fato consumado.
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Os servidores que atuam na UniPRF já foram avisados que a unidade será fechada em fevereiro e transferida para Brasília. Já há até um possível novo endereço mapeado – a antiga Universidade dos Correios, que está à venda.
Quem atua na UniPRF em Santa Catarina será transferido para o Distrito Federal. Os servidores que quiserem quiser permanecer em Florianópolis ficarão à disposição para serem encaminhados a outras unidades e atividades.
Prisão de Vasques reforça mudança da Universidade da PRF de SC pra Brasília
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Nesta semana, a Universidade Corporativa teve mudança de comando. A diretoria geral está nas mãos do inspetor catarinense Fabrício Colombo, e o que circula internamente é que ele veio a Florianópolis para “fechar o caixão” da UniPRF. A mudança não é apenas física: todas as disciplinas de formação serão atualizadas.
A coluna trouxe no mês passado a informação de que o “número dois” do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, já havia sinalizado que a mudança era irreversível. Há um entendimento interno de que uma série de decisões equivocadas levaram à politização da PRF, e que é fundamental “arejar” o centro de formação.
Ex-colegas de Vasques na PRF fazem vaquinha para pagar defesa
Oficialmente, a justificativa do governo para a mudança é o alto custo de manutenção da UniPRF em Florianópolis. Mas, internamente, o rol de motivos inclui manchas na corporação como a morte de Genivaldo, no Sergipe, as operações indevidas no segundo turno das eleições presidenciais, a falta de repressão adequada aos bloqueios das rodovias, e mais recentemente a prisão do ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques.
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