Em todo o estado 64 macacos já tiveram as mortes confirmadas por febre amarela em 2021. A maioria dos animais, foi encontrado na Serra Catarinense, foram 52 confirmações em nove munícipios serranos. Até então, a região não tinha registro da doença. Mas, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), esse avanço da doença já era previsto desde 2019, por causa dos corredores ecológicos. E se têm macacos mortos ou adoecidos, tem vírus circulando, eles não transmitem a doença. A febre amarela é uma doença infecciosa, transmitida por um mosquito infectado com o vírus. Nos humanos também pode levar a morte. 

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O principal meio de prevenção é a vacina, que está disponível de graça nos postos de saúde. Mesmo assim, apenas 76% da população no estado estão imunizadas. A Serra é uma das que tem menor cobertura, só 63% dos moradores são vacinados contra a febre amarela. Pessoas acima dos nove meses até os 60 anos devem receber o imunizante. Em muitos casos, quem é diagnosticado com a doença precisa de leito hospitalar, ela pode evoluir para uma fase mais grave, e precisar de internamento na UTI. No momento que estamos vivendo sem leitos, o alerta é para que as pessoas se vacinem.

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– O momento atual que nós estamos vivendo, com ausência de leitos de UTI as pessoas devem se prevenir o quanto antes. É uma doença grave, cuja assistência é somente através de suporte em leitos de UTI. Neste momento é prioritário que as pessoas estejam atentas a sua carteira de vacinação, estejam imunizadas contra a febre amarela. – comenta Renata Gatti, chefe de divisão do Programa Estadual de Vigilância da Febre Amarela.

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O último boletim da Dive mostra que duas pessoas foram diagnosticadas com a febre amarela em Santa Catarina, neste ano. O primeiro caso foi em janeiro, uma moradora de Taió, no Alto Vale. O segundo foi de um morador de Florianópolis, que precisou de internamento hospitalar.

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