A Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) inauguraram ontem à noite o Instituto da Indústria de Florianópolis, no Sapiens Parque, que abriga o Instituto Senai de Inovação em Sistemas  Embarcados, o Centro de Inovação Sesi em Tecnologia para Saúde e o Centro de Produção Cooperada (CPC) da Fundação Certi. Junto com outros institutos no Estado, eles reúnem as bases para a indústria do Estado melhor competir no mercado mundial. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, afirmou que este ambiente dos institutos visa a criação e difusão da inovação. Como o presidente da CNI foi o líder dessa virada nacional pela indústria 4.0, a Fiesc prestou uma homenagem a ele nominando o novo centro de Instituto da Indústria Robson Braga de Andrade. 

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– Só posso creditar essa homenagem ao carinho que os catarinenses recebem todos os brasileiros – disse Andrade, que falou sobre o desafio de competir globalmente na indústria 4.0 e alertou que em alguns países já se fala em indústria 5.0. 

O evento contou com a participação de lideranças da indústria e de instituições de ensino e pesquisa de SC e do país. O início teve bênção do padre Vilmar Vicente, do Instituto Teológico de SC. Na foto, Andrade (D) e Côrte (E) descerram a placa inaugural. 

Epidemia do trabalho

O desafio do Centro de Inovação Sesi em Tecnologia para Saúde inaugurado ontem, juntamente com mais sete instituições com esse foco, visam soluções para melhorar a qualidade de vida do trabalhador. Segundo o diretor da CNI, Rafael Lucchesi, o Brasil precisa investir nisso porque é um dos países do mundo com maior número de pessoas afastadas do trabalho devido a problemas de saúde, totalizando 2,5 milhões. Por ano, são 120 mil novos doentes e apenas 15 mil são reabilitados enquanto a média de reabilitação mundial é muito maior. Essas pessoas custam ao país R$ 80 bilhões por ano. Boa parte desses recursos deveriam ser usados para saúde e educação. 

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