Santa Catarina ganha mais um parque tecnológico nesta quinta-feira, às 19h, com a inauguração do Centro de Inovação Ágora Hub, primeiro prédio do Ágora Tech Park, em Joinville. O novo espaço, com 6 mil metros quadrados de área construída, recebeu investimento de R$ 15 milhões e estreia com ocupação de 90%.
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Novas etapas
O Ágora Tech Park será feito em etapas e, no futuro, chegará a área construída de 70 mil metros quadrados, com investimento de R$ 120 milhões. Ele ocupa uma parte dentro do Perini Business Park, que é o maior condomínio industrial da América Latina, sediado no Norte de Joinville. Quem acaba de assumir a diretoria executiva do Ágora é Jean Vogel, ex-diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (SDS). Segundo ele, entre os focos do Ágora estão tecnologias para cidades inteligentes e internet das coisas. Já estão sediadas no Perini empresas de TI como a Conta Azul e a Pollux, além da UFSC.
323 mil declarações
A maioria dos catarinenses, a exemplo de anos anteriores, está deixando para fazer a declaração do Imposto de Renda no mês de abril. Até às 17h de desta segunda-feira, a Receita Federal havia recebido 322.968 declarações no Estado e a expectativa é de que cerca de 1,330 milhão de catarinenses prestem contas ao leão. No Brasil, também até às 17h de ontem, 5.996.195 declarações tinham sido entregues. Em todo o país serão 30,5 milhões.
Sede no Estado
Quem está instalando sede em Santa Catarina, com futura fábrica em Itajaí, é o Grupo Pasquini, do setor têxtil e de confecções, de São Paulo. Há 25 anos no mercado, a empresa atua com moda e tem crescido 30% ao ano. O plano para SC é uma fábrica de 25 mil metros quadrados, investimento de R$ 10 milhões e projeção de 4 mil postos de trabalho entre diretos e indiretos. O lançamento do projeto será dia 9 de abril, no Belvedere Beach Club, em Itajaí. O Estado foi escolhido por ser forte polo de moda e tecnologia.
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Lei das licitações
O projeto para a nova lei de licitações, aprovado no final do ano passado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, pode encarecer as obras aos brasileiros, na opinião do advogado Felipe Boselli, de Florianópolis. Segundo ele, o novo modelo prevê a adoção do sistema americano “performa bond” que exige o pagamento de todos os custos pela seguradora caso a empreiteira não cumpra o contrato no prazo. Segundo ele, o custo da garantia contratual pode passar de 5% da obra para 20% porque não adianta importar só a garantia. É preciso não atrasar pagamentos e ter bons projetos.