Antes da definição de qual tecnologia 5G o Brasil vai adotar – da Europa ou da China –, o que está previsto para o ano que vem, a indústria precisa fazer testes para experimentação e validação das faixas de frequências e outros detalhes técnicos. Nesta quinta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) assinaram um acordo de cooperação técnica para essas avaliações com a participação da indústria catarinense WEG, que elaborou um projeto especial para a execução dos testes de conectividade ao 5G.
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Florianópolis sedia primeiro projeto-piloto nacional de telefonia 5G
Essa nova tecnologia que vem causando uma guerra fria entre os Estados Unidos e a China é considerada um divisor de águas para o uso de internet rápida para a indústria 4.0, mobilidade urbana autônoma e uma difusão de informações em alta velocidade. Entre as necessidades está a instalação de mais antenas próximas.
O projeto, denominado Open Lab WEG/V2COM, fará testes em uma fábrica automatizada, robotizada, com elevado nível de automação e monitoramento em Jaraguá do Sul, informou a companhia. De acordo com o diretor de Negócios Digitais da empresa, Carlos Bastos Grillo, a experimentação está sendo feita na fábrica mais moderna da WEG.
A parceria para as pesquisas foi assinada em Brasília pelo presidente da Anatel, Leonardo Euler de Moraes, e o presidente da ABDI, Igor Calvet.
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