Com saldo positivo pelo terceiro mês consecutivo após o início da pandemia, a economia de Santa Catarina gerou 18.375 novos postos de trabalho em agosto, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na tarde desta quarta-feira. O bom desempenho catarinense foi liderado pela indústria que teve saldo positivo de 11.414 vagas, seguida pelos serviços com 3.609, o comércio 2.048 e a construção civil 1.295.

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O Estado teve o terceiro melhor resultado do país, atrás apenas de São Paulo que abriu 64.522 e Minas Gerais, com 28.339. De acordo com o Caged, empresas catarinenses realizaram 86.657 admissões e 68.282 demissões em agosto e o estoque do emprego formal no Estado ficou em 2,057 milhões de vagas ocupadas. O Brasil registrou em agosto 249.388 novas vagas, o segundo resultado positivo após a pandemia. No ano, o país acumula saldo negativo de – 849.387 postos de trabalho. 

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Com esse terceiro resultado positivo após abrir 10.044 postos de trabalho em julho e 3.301 em junho, o saldo de empregos formais em Santa Catarina, no ano, ficou negativo em 22.494 vagas. Os dados do Caged apontam que, no emprego, a indústria já superou o impacto da pandemia. No período de janeiro a agosto, a indústria catarinense teve saldo positivo de 5.741 empregos formais e a construção civil, primeiro setor econômico a reagir na crise, tem resultado positivo de 3.699 vagas.

O maior peso negativo está no comércio, com -21.286 vagas, seguido pelos serviços com -10.414. A agropecuária, nesses primeiros oito meses do ano, apresentou -234 vagas, resultado que pode ser atribuído à sazonalidade.

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A maioria das cidades catarinenses teve saldo positivo de emprego em agosto. Joinville liderou com 3.679. Florianópolis, que tem economia mais forte nos serviços, registrou -156 vagas, com 114 novos empregos no comércio, 56 na construção e -296 nos serviços. São José abriu 787 novas vagas, Palhoça 683, Brusque 680, Blumenau 545, Chapecó 553, Criciúma 535, Itajaí 505, Jaraguá do Sul 351 e Lages 131.

Os setores industriais que mais empregaram foram o têxtil com 1.766 novas vagas, confecção e acessórios 1.015, produto de plástico 1.695, produtos de metal 806, alimentos 886, produtos de madeira 674 e máquinas e equipamentos 608. O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, observou que todos os setores abriram novas vagas, confirmando que o setor de transformação está liderando a retomada do crescimento econômico catarinense. 

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