Os catarinenses terão disponível este ano R$ 269,3 bilhões para consumo, o que indica um recuo nominal (descontada a inflação) de 0,69% frente a 2021, quando chegou a R$ 243 bilhões. É isso que mostra estudo IPC Maps 2022, de São Paulo, que faz cálculos com base em dados oficiais. O consumo potencial de Florianópolis, este ano, é de R$ 23,861 bilhões, com queda real de 10,81% em relação aos R$ 24,1 bilhões estimados para o ano anterior, mostra o levantamento. Os dados refletem impactos negativos da inflação alta, que tirou o poder de compra dos brasileiros.

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No país, segundo o mesmo estudo, o consumo deste ano deverá movimentar R$ 5,6 trilhões, o que significa um aumento real de apenas 0,92% frente ao ano anterior. Mesmo assim, resulta em uma taxa positiva de 0,42% para o Produto Interno Bruto (PIB). O IPC Maps calcula o consumo potencial do país, estados e das maiores cidades brasileiras há mais de 30 anos.

Considerando as regiões do país, o potencial de consumo do Sul, que no ano passado ficou em segundo lugar, recuou para o terceiro novamente. A Região Sudeste continua na liderança com 49% do potencial de consumo nacional, agora seguida pelo Nordeste, com 18,2%. A Região Sul ficou com 17,9%, o Centro-Oeste com 8,5% e a Região Norte com 6%.

De acordo com o coordenador da pesquisa e sócio da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, os números ficaram piores para este ano devido ao impacto da Covid-19 e guerra na Ucrânia, que elevaram preços de commodities e inflação.

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Consumo por categoria

Do montante de R$ 269,3 bilhões em SC, a maior participação de renda é da classe B, que representa 43,9% da população e responderá por R$ 105,6 bilhões do consumo total. Em segundo lugar vem a classe C, com 36,3% do total de consumidores e R$ 87,3 bilhões da renda ao consumo. A classe A, com 15% das pessoas, somará R$ 36,1 bilhões e a D/E, com 4,8%, responderá por R$ 11,6 bilhões de consumo.

Do total de renda do Estado, R$ 240,7 bilhões ficarão com a população da área urbana e R$ 28,5 bilhões, com os da área rural. Ainda segundo o levantamento, SC fechou o ano de 2021 com mais de 1 milhão de empresas ativas, das quais 230,3 mil eram indústrias, 572,9 mil eram de serviços, 229,3 tinham registro como estabelecimentos comerciais e 6.2 mil, como empresas agrícolas.

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