Apesar de o desenvolvimento de tecnologias de qualidade estar cada vez mais disseminado no mundo, vigora muitas vezes o chamado “complexo de vira lata”, ou seja, de achar que o que é estrangeiro é sempre melhor. Mas empresas de tecnologia de Santa Catarina têm uma série de soluções que podem atender serviços de segurança e inteligência de cidades para evitar uma tragédia como a que aconteceu em escola infantil de Blumenau dia 5 de abril.

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Foi com o objetivo de apresentar diversas tecnologias com esse objetivo e discutir o seu uso eficiente que a Dígitro, uma das empresas brasileiras de destaque no setor de TI, promoveu um encontro sexta-feira, no Hotel Majestic, em Florianópolis. Além da Dígitro, participaram as empresas Digifort, Hikvision, Unifique, Toccato, Kenta, Coringa e Global Drones.

O evento contou, também, com a participação de lideranças públicas nas áreas de tecnologia, segurança e profissionais de consultoria técnica. Entre os presentes, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, o secretário de Segurança e Ordem Pública do município de Florianópolis, Araújo Gomes, e o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Juliano Richter Pires.

– Só a tecnologia não resolve. É preciso ter tecnologia, pessoas e processos. Essa é a fórmula de transformação digital que se aplica tanto para segurança, quanto para outras soluções de cidades inteligente – afirmou o secretário Marcelo Fett.

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Segundo ele, considerando o caso específico de Blumenau, tudo o que aconteceu foi filmado, mas faltou a integração de informações para barrar o suspeito perto de escolas em horários que não eram de entrada e saída de alunos. Para Fett, é preciso integrar as tecnologias e o custo disso deve ser compartilhado.

– A Dígitro puxou essa iniciativa visando apresentar as empresas brasileiras que possuem soluções para essas “dores” da segurança pública, do dia a dia das cidades.  Temos câmeras, monitoramentos, softwares… Esse evento visa mostrar que temos soluções prontas para gerar resultados – disse Octavio Carradore, diretor de relacionamento com o mercado da empresa.

Segundo ele, a Dígitro tem tecnologias para apoiar prefeituras no atendimento dos cidadãos por voz, chat, assistente virtual e e-mail. Tem também tecnologia para atendimento de despacho, ou seja, apoio para dar suporte a atendimentos públicos presenciais, como enviar uma viatura ou uma ambulância.

Especialista em comportamento e inteligência para segurança, Eugênio Moretzsohn disse que a tecnologia é fundamental para fazer alguns trabalhos de segurança melhor do que os humanos. Um exemplo são as câmeras que, por um custo acessível, fazem vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana. Elas também comportam softwares de alertas sobre comportamentos diferentes, basta as pessoas saberem operar e interpretar as imagens.

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O plano da Dígitro é fazer outros eventos assim no Brasil, para difundir tecnologias nacionais para essa área de segurança e cidades inteligentes, que tem colocado novos desafios.

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