Nos primeiros meses do ano que vem, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) vai investir US$ 4 milhões em usina solar fotovoltaica no Sapiens Parque, polo de empresas de tecnologia no Norte da Ilha de Santa Catarina. É um projeto previsto nos compromissos ambientais firmados pela Fifa com o Brasil na realização da Copa do Mundo de 2014 no país.  

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A nova usina, que vai gerar 1 MW, será instalada pela multinacional chinesa Yingli em blocos para cobertura de um calçadão de 400 metros de comprimento, em forma de U, entre as casas antigas do Sapiens Parque (área inferior da foto), onde fica a sede administrativa, e o JBS Biotech Innovation Center. Esse empreendimento da gigante brasileira de carnes será o maior centro de pesquisa de proteína cultivada do mundo. Projeto de US$ 60 milhões, ele deverá ser inaugurado em novembro deste ano.  

O presidente do Sapiens Parque, Eduardo César Cordeiro Vieira, explica que essa usina solar foi lançada em licitação e a primeira instituição vencedora era do Rio de Janeiro. Mas como ela não conseguiu cumprir as exigências, o projeto passou para a segunda instituição colocada, que foi o Sapiens Parque, um polo tecnológico do governo de Santa Catarina, em Florianópolis.

— A ideia é que essa usina seja um laboratório a céu aberto para pesquisas e, também, que supra a demanda de energia do Sapiens Parque — afirma o presidente da instituição, Eduardo Vieira.  

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Presidente do Sapiens Parque, Eduardo Vieira, ligou para a Fifa para ver se o projeto teria continuidade (Foto: Estela Benetti)

Quem inscreveu o parque tecnológico para disputar essa usina foi o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ricardo Ruther, autor do projeto Estádios Solares, que implantou usinas solares em diversos estádios que sediaram a Copa do Mundo no Brasil, em 2014.

Agora, o professor também é o autor do projeto do calçadão solar, que receberá na cobertura a usina instalada pela empresa chinesa Yingli, que venceu a licitação dessa obra. De acordo com o professor, o Sapiens precisa ainda resolver algumas pendencias sobre a infraestrutura e, depois disso, o projeto poderá ser implantado.

Veja imagens do projeto da usina no calçadão e outras:

Eduardo Vieira disse que quando assumiu a presidência do Sapiens, em meados de 2023, viu que o projeto da usina estava pendente e resolveu dar continuidade. Ligou para a sede da federação, em Zurique, na Suíça, e perguntou se o plano ainda seria executado. A resposta foi sim. Aí trabalhou para vencer outras burocracias até viabilizar a implantação.  

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